"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

JOSIAS DE SOUZA: TEMER: MUITO ATAQUE, NENHUMA DEFESA

CONSELHEIRO DOS DIREITOS HUMANOS QUE RECEBIA DINHEIRO DO PCC PARA ATACAR A POLÍCIA É CONDENADO

EM NOVO PRONUNCIAMENTO TEMER ATACA PROVAS E FAZ GRAVE ACUSAÇÃO CONTRA JANOT E MP

ALEXANDRE GARCIA: DESTRUIU AO ANALISAR O DISCURSO DE TEMER

O DISCURSO DE TEMER NÃO MIRAVA A OPINIÃO PÚBLICA, MAS A PRÓPRIA BASE ALIADA

PADRE PAULO RICARDO: AS ORIGENS OBSCURAS DA IDEOLOGIA DE GÊNERO

CIVILIZAÇÃO EM RETROCESSO

Will Durant nos ensina que a civilização é uma ordem social a promover a criação cultural. Seus elementos básicos são: provisão econômica, organização política, tradições morais e o acúmulo de conhecimentos e artes.


A civilização tem início quando o caos e a insegurança chegam ao fim, porque logo o medo é dominado, a curiosidade e a construtividade se vem livres, e por impulso natural o homem procura a compreensão e o embelezamento da vida. Se o caos gera medo e insegurança e inibe o homem de criar e construir, a vida torna-se uma prisão controlada por bandidos políticos e ambientalista. No Brasil a vida da grande maioria da população se transformou num pesado fardo difícil de carregar. Para dificultar ainda mais as coisas, não existe compreensão entre a população para conter e reverter a desordem institucional, social, e política, ficando difícil tirar o Brasil do limbo onde se encontra, empurrado por socialistas, comunistas e instituições podres.

O Brasil, não podemos negar é uma civilização, mas uma civilização mal construída, em retrocesso caminhando para o caos, aonde domina a insegurança, a perda de tradições morais, e a mediocridade, fatores que esterilizam conhecimentos e artes. Os brasileiros vivem com medo e insegurança e perderam a vontade de produzir e gerar renda. A vida no Brasil perdeu seu embelezamento, o que pode explicar o avanço do uso de drogas e as doenças da alma.

As condições geológicas e geográficas, resultante do interlúdio entre as eras glaciais propiciou o surgimento de grandes civilizações. Esses cenários naturais mostram a insignificância do ser humano diante da obra de Deus, e, por não depender da vontade do ser humano, pode a qualquer momento sofrer modificações, como, por exemplo, a corrente de congelação retornar a encurralar a vida em qualquer segmento da Terra. Dessa forma, o demônio do terremoto, com a licença do qual construímos nossas cidades pode sacudir seus ombros e destruir, sem pedir permissão, o que as pessoas construíram com a maior indiferença. Essa a verdade que todos os brasileiros devem considerar para melhor compreender a pequenez do ser humano diante da criação de Deus e a inutilidade da política ambientalistas como construída para dominar os povos, diante das forças da natureza, prova insofismável que o ser humano não tem poder de controlar os fenômenos geológicos ou de outra natureza, e, portanto, nada pode fazer para evitar o frio, o calor, o terremoto, um tsunami, explosões de vulcões, ciclones, resfriamento ou aquecimento dos oceanos, tufões, furacões, atividade solar, etc.

Sobre o avanço da criação de civilizações, assegurado pelas boas condições de terras com solo fértil e recursos naturais abundantes, obra do Grande Engenheiro, os seres humanos logo se voltaram para o econômico, que implica em desenvolvimento, isto porque, se não houver desenvolvimento, se o ser humano se perpetuar no estágio da caça, se a existência depender da precariedade dos animais nativos, o povo nunca passaria da barbárie à civilização. Sem cultura a inteligência se desperdiçará na barbárie e não haverá desenvolvimento. Quando os colonialistas, os ambientalistas, setores comunistas da igreja católica, os comunistas e socialistas se voltam para a defesa do selvícola entregando-lhe imensas áreas de terras na Amazônia, como se essas terras fossem propriedade do mundo, ignorando o papel da cultura, estão perpetuando a barbárie e o estágio da caça em nossos dias. A mente desses pretensos defensores da humanidade está cada vez mais perversa no tempo. No passado mataram todos os índios para tomar suas terras, agora, depois de desenvolvidos com as terras desses selvícolas, querem usar os índios como objeto de sua ganância deixando-os permanentemente na ignorância e no estágio da caça. Velhacaria completa.

Os ensinamentos de Will Durant nos levam a meditar sobre o momento atual brasileiro, sobre suas péssimas políticas públicas desprovidas de bom senso, sobre os políticos e governantes, que estão contribuindo para o retrocesso da civilização brasileira transformando-a numa colcha sem consistência. A decomposição da civilização brasileira é reflexo do falido regime presidencialista federalista; da falência de uma burocracia que trava toda repartição pública; do Estado assistencialista que não presta nenhum serviço a cidadania; do capitalismo de Estado que impede o funcionamento de uma economia de mercado e convive com o capitalismo de compadrio, de uma justiça ineficiente e incompetente, de interesses organizados em torno do poder; do nosso sistema de educação infectado de professores comunistas sindicalizados que formam autômatos. Entretanto, as condições físicas e biológicas não passam de pré-requisitos da civilização; não a constituem, não a geram. Para esse fim entram em jogo fatores psicológicos muito sutis, como haver ordem política, e mais alguma coisa além da morte e cobrança de impostos. É preciso que haja alguma unidade de língua, para meio do intercâmbio mental. É preciso que exista um código moral unificador, algumas regras do jogo da vida, aceitas mesmo pelos que as violam, que deem à conduta alguma ordem e regularidade, alguma direção e estímulo. Talvez seja preciso uma unidade de fé – uma fé qualquer, sobrenatural ou utópica, que eleve a moralidade de mero cálculo à devoção, e que, a despeito da sua brevidade, dê à vida nobreza e significado. E, finalmente, deverá haver educação, que é o meio de transmitir a cultura. Graças à iniciação, imitação ou instrução, transmitidas pelos pais, professores ou sacerdotes, a herança mental da tribo transfere-se às novas gerações, como o instrumento que elevou o homem acima da pura animalidade. No Brasil, o ensino está sendo usado por professores idiotizados para criar comunistas e destruir o Estado de Direito, a herança cultural, a fé e a honradez.

É importante destacar e alertar os idiotas brasileiros que creem na política ambiental, que as civilizações podem ser destruídas a qualquer momento por um cataclismo geológico ou profunda mudança climática imposta por fenômenos naturais; por uma epidemia impossível de ser controlada; pela decadência mental e moral, consequente à queda da disciplina; pelo enfraquecimento da cepa étnica devido a uma desordenada vida sexual ou por uma filosofia pessimista ou quietista; pela inferiorização da elite dirigente em virtude da esterilidade dos mais aptos; pela relativa pequenez das famílias que melhor poderiam contribuir para a elevação da raça: eis alguns dos caminhos que levam as civilizações à morte. Pelo fato de não ser a civilização nenhuma coisa inédita e imperecível, mas algo que tem de ser de novo adquirido em cada geração, qualquer colapso no seu custeio ou na sua transmissão pode levá-la ao fim. O homem difere dos animais unicamente pela educação, a qual podemos definir como a técnica de transmitir a civilização.

Sobre a questão ambiental, especificamente sobre a preservação ambiental que vem sendo usada para dominar a mente dos brasileiros desavisados e ignorantes com facilidade, é lógico que devamos viver num bom ambiente, seja numa aldeia ou cidade limpa, desenvolvida, segura; ninguém é contra a preservação ambiental descontaminada de ideologia, e assim deve ser, contudo, querer criar uma política ambiental para controlar a Terra, o Sol é coisa de gente doida ou de mafiosos que acham que podem enganar durante muito tempo os idiotas seres humanos.



Por falar em idiotice, a idiotice ou a malandragem é uma constante em Belém quando se trata da questão do meio ambiente. Não é à toa que Jornal local ligado as Organizações Globo abraçaram o ambientalismo como forma de ganhar dinheiro à custa da ignorância do povo. O mais grave é que esse pessoal desinformado por conveniência abre o guarda-chuva para políticos medíocres paraense que não têm vergonha de publicamente mostrar seu despreparo e desinformação a respeito da questão ambiental, da economia e de outros assuntos que tratam do desenvolvimento econômico e da qualidade de vida do povo. Para eles, o que interessa é o palco onde se apresentam para enganar e o dinheiro ganho com a mentira.

Temer, em tempo de crise profunda resolveu viajar para a Noruega em busca de negócios. Até aí, tudo bem. O que não se admite é que se curve a imposição ambientalista desses colonialistas para dar continuidade a esterilização do desenvolvimento amazônico. O dinheiro desse povo cretino não faz nenhuma falta aos amazônidas e aos brasileiros. É um dinheiro sujo de colonialista que objetiva escravizar os paraenses. Se Temer quer deixar seu nome registrado em sua rápida passagem pelo poder, ataque e reformule totalmente a política ambiental brasileira e liberte a Amazônia da canga que o ambientalismo colocou no pescoço dos amazônidas e acabe com as reservas indígenas e de outras naturezas que representam o domínio territorial de estrangeiros e o engessamento econômico da Amazônia. Nada justifica essa política cretina imposta por novos colonialistas à Amazônia.

Finalizamos o artigo com as palavras de Will Durant: “as civilizações são gerações da alma racial. Como a família e a escrita ligam as gerações e passam a herança dos velhos para os moços, assim também a imprensa, o comércio e os meios de comunicação ligam as civilizações entre si, e preservam para as culturas vindouras todos os valores adquiridos. Ante que a morte sobrevenha, reunamos a nossa herança e ofereçamo-la aos nossos filhos. ”



28 de junho de 2017
Armando Soares – economista

"CHEGOU A HORA DA FOGUEIRA" E OUTRAS NOTAS DE CARLOS BRICKMANN

O juiz Sérgio Moro pode, a qualquer momento, emitir a sentença de Lula. Gleisi Hoffmann diz que só é aceitável a sentença que o absolva integralmente
Ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff conversam durante cerimônia de abertura do congresso nacional do Partido dos Trabalhadores, em Brasília - 01/06/2017 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Como no futebol, há juízes para decidir cada lance. Como no futebol, a derrota pode derrubar o time. Como no futebol, há quem se rebele contra o juiz. Como no futebol, muita gente levou uma bolada. Mas não se trata de futebol: trata-se de um país e de seu futuro. Futuro? Como no futebol, cada um pensa no próprio futuro, e os outros que, digamos, se danem.

O presidente Temer e o ex-presidente Lula buscam desmoralizar seus acusadores. Ataca-se o procurador-geral Janot, que denunciou Temer, e o Ministério Público, que, segundo Temer, não investigou procuradores cujo comportamento considera duvidoso. Ataca-se o juiz Moro, que Lula acusa de parcialidade, e procuradores da Lava Jato, porque fazem palestras pagas. Tanto Temer quanto Lula suspeitam que os acusadores tenham forçado delações “a la carte”, dando substanciais reduções de pena a quem atingisse determinado acusado. O embate nos tribunais mais parece uma guerra.

O juiz Sérgio Moro pode, a qualquer momento, emitir a sentença de Lula. A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, diz que só é aceitável a sentença que o absolva integralmente. O presidente do PT do Rio, Washington Quaquá, defende “o confronto popular aberto nas ruas” se Lula for condenado. Temer acena com o êxito da política econômica (a inflação ficou abaixo da meta, as exportações cresceram) que, indica, só será mantida caso fique no cargo. E o Brasil? O Brasil é apenas um detalhe.

Dois lados, uma defesa

Temer e Lula são hoje adversários ferozes, mas sua defesa é a mesma: há uma conspiração dos inimigos contra eles, e não há provas de nada. Mas cada um tem um antídoto diferente para a peçonha dos adversários. Lula, a ameaça de convulsão social, com apoio do PT, de partidos como PSOL e PSTU, de centrais sindicais como a CUT; Temer, a blindagem parlamentar, já que é preciso que 342 deputados (em 513) autorizem o processo contra ele. Só que Lula já ameaçou colocar nas ruas “o exército de Stedile” (o MST) e não deu certo. E Temer, em seu duro discurso de ontem, apareceu na TV ao lado de políticos de menor expressão. Os caciques se pouparam.

É o que temos


Outra arma de Temer é a falta de um bom nome para sucedê-lo, caso seja afastado. Mesmo que surja alguém, será eleito por um Congresso em que o presidente do Senado, Eunício Oliveira, e o da Câmara, Rodrigo Maia, são investigados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Caso Temer seja afastado, Rodrigo Maia é o favorito para sucedê-lo

O Temer…

Um fato está intrigando os meios políticos: este Temer não é o Temer a que todos se acostumaram. Temer sempre foi discreto, afável, racional, cauteloso, frio e duro – foi quem assumiu com êxito a Secretaria de Segurança de São Paulo logo depois do massacre do Carandiru. O Temer presidente não tem como ser discreto. Mas anda ríspido, irritado, reagindo emocionalmente à pressão que sofre. O político cauteloso, que antes de falar “boa noite” pensava muito para não ser mal interpretado, referiu-se duas vezes aos russos como “soviéticos” – o que não são há 27 anos; e, em visita oficial à Noruega, confundiu o rei da Noruega com o da Suécia.

…que não é o Temer

O duro Temer levou um pito da primeira-ministra norueguesa sobre desmatamento na Amazônia e calou a boca. O sempre bem-informado Temer nem lembrou, ou nem sabia, que uma empresa controlada pelo Governo da Noruega está desmatando quase cinco mil hectares da floresta amazônica para extrair bauxita, o minério básico do alumínio; e que um país tão interessado no meio-ambiente talvez devesse repensar a poluente extração de petróleo no Mar do Norte e a autorização para a caça às baleias.

O cauteloso Temer ainda recebe Joesley Batista nos porões do Jaburu.

O dia da caça

Os procuradores da República elegem hoje três candidatos à Procuradoria-Geral, na sucessão de Janot. Mas o presidente Temer nomeia quem quiser, esteja ou não na lista tríplice. Uma escolha acertada pode fazer com que Janot se enfraqueça até deixar o cargo, em 17 de setembro. Temer acredita que, saindo Janot, se reduzam as pressões contra ele. Mas nem sempre é assim: o novo procurador-geral pode querer provar que não está lá para acochambrar, e que é tão duro quanto o antecessor.

Gravando lá e cá

O ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, reuniu a família para dizer que ninguém deve se preocupar com delações premiadas em que é citado. Informou que, durante todo seu período como ministro, gravou todas as conversas que manteve em seu gabinete. São oito anos de gravações.



28 de junho de 2017
Carlos Brickmann

DROGAS E FÁBIO ASSUNÇÃO: NEM TODOS SÃO GLOBAIS




O ator global Fábio Assunção tem destaque por seu problema com as drogas. Mas alguém sabe como é a realidade de viciados não-globais?

Circula pela internet vídeos de um episódio envolvendo o ator da Rede Globo, Fábio Assunção, que teria praticado condutas de desacato e dano, supostamente alterado pelo uso de substâncias que ele informa não serem ilícitas em seu pedido de desculpas.

No início de junho, o ator também foi notícia em diversos veículos de comunicação, como Folha e Veja, ao criticar a atitude do prefeito de São Paulo, João Dória, que retomou o espaço conhecido como Cracolândia com apoio de força policial e procurou o Judiciário com pedido para internar compulsoriamente os usuários que se encontram espalhados pelo centro da capital paulista.

Segundo os referidos veículos, o ator tentaria mobilizar um grupo de artistas e ativistas para levar as críticas ao prefeito.

Fábio Assunção, que em entrevistas disse ser ex-adicto e narrou os problemas com as drogas, não é o único artista envolvido com o debate sobre as drogas. Alguns deles fazem discurso aberto a favor da legalização de alguns entorpecentes.

A droga escolhida é quase sempre maconha, pela moda. Não raro são jovens, ou que se sentem jovens apesar dos cabelos brancos, descolados em seus apartamentos nas zonas nobres do Rio de Janeiro ou São Paulo.

Mas o mundo das drogas não é um convescote. Lícita ou ilícita, a esfera dos entorpecentes é a realidade crua prenhe de dor própria e alheia.

É a desonra, a indignidade de ser reduzido a menos do que suas funções fisiológicas.

Não há glamour, só sofrimento.

Alguns desses artistas usam a fama para propagar suas ideologias. Especialistas sem formação ou conhecimento prático, criticam a Polícia e o Judiciário como entes conservadores, elitistas, racistas e outros atributos que lhes convêm, enquanto focam na imagem humorística, revolucionária, cool e transgressora do usuário de droga, como se todo dependente fosse um playboy a fazer selfies em Nova York ou Paris.

Eventualmente algum deles é flagrado em situação de indignidade, como sói ocorrer com quem usa entorpecentes de qualquer espécie. Surgem, então, os defensores de ocasião da intimidade das figuras públicas, dos que alegam que os flagrados são vítimas e doentes. Mas vítimas de quem?

Numa clara contradição, a intimidade e a vida privada agora invocadas para ocultar os efeitos das escolhas nocivas dessas figuras públicas não foram levadas em consideração quando a pessoa escolheu usar de seu prestígio com a população para advogar o uso de entorpecentes.

Na prática, a teoria de que as drogas são bacanas não funciona. Seja lícita ou ilícita.

Juízes lidam diariamente com os sintomas da criminalidade fomentada pela droga, que afeta toda a população.

As consequências do uso de drogas ilegais não se limita ao tráfico. Existem os crimes orbitais, como furto e roubo para manter o vício ou como consequência da vida escolhida, homicídios pelos mais diversos motivos, receptação, estupro, corrupção de menores. A lista é grande e vai longe.

E quem pensa que a legalização acaba com o problema, está equivocado. Há falsificação e contrabando de cigarros e bebidas. O mais comum de se ouvir de uma testemunha de um júri, onde são julgados os crimes contra a vida, é “a gente tava bebeno e aí…”, assim como nos casos envolvendo violência contra a mulher ou no recesso do lar.

Em audiência são ouvidos os réus, os mais pobres não passam de farrapos humanos. Alguns, com a fala permanentemente arrastada na caricatura que imputam aos “maconheiros” nem entendem direito as perguntas, com o cérebro corroído pelo uso de entorpecentes. As vítimas às vezes são encontradas e ouvidas, não raro mais humildes que seus algozes. Com medo, sempre muito medo, porque sabem que o estado não pode protegê-las. Nos júris, o comum é a cadeira da vítima vazia, impossibilitada de comparecer por sete palmos de terra que a impedem, e com alguma “sorte” estarão lá presentes seus familiares.

Talvez quando apareçam bem arrumados, penteados e maquiados para defender sua ideologia libertária, esses artistas e intelectuais de ocasião, especialistas sem especialidade, desconheçam a romaria de mãe, de vó, de esposa nos presídios e nos gabinetes pedindo pelo réu.

Raro, raríssimo, é que apareça a vítima ou os seus parentes no gabinete dos juízes. Em mais de seis anos, somente uma vez aconteceu comigo. A lei, para eles, é algo mais abstrato que entender a Santíssima Trindade. Não possuem nenhuma ONG de apoio, pastoral, comissão de direitos humanos estatal ou da OAB, ou qualquer organismo, associação ou ente estatal que lhes resguarde.

Afinal, a vítima e seus parentes são sempre estatística. Algumas vezes o seu sangue, lágrimas e ossos serão o palco onde o réu há de brilhar, considerando a fama que alguns criminosos atingem, sendo homenageados com livros, séries televisivas e filmes.

A ninguém interessa fazer uma obra artística sobre a vida ordinária do José ou da Maria, que acorda às quatro da manhã para pegar transporte coletivo da periferia para o centro e bairros nobres e realizar sub-serviços, já esperando o furto ou o roubo, quando não os ataques sexuais, pelos réus romantizados. Talvez o José ou a Maria trabalhe para esses mesmos intelectuais e artistas que possuem a solução para tudo, menos para sua falta de visão.

Para esses especialistas, cuja fama garante a certeza da palavra de autoridade, vítima é o réu. A “vítima da vítima” não existe.

O dependente e até o traficante são vítimas do mais conhecido criminoso da sociedade brasileira: o sistema. O cenário é claro, a consequência é nítida, mas a causa, esta não existe. A culpa dissolve-se socialmente para esses doutrinadores. Apontam os dedos para a classe média, para a Polícia, para o capitalismo, dedos acusatórios de culpa para todos os lados, nunca, porém, para o espelho.

Possivelmente lhes falte a experiência que policiais, atendentes do SAMU, médicos, enfermeiros, assistente sociais e outros profissionais experimentam todo dia, e que chega, quando chega, mais depurada aos gabinetes dos juízes: pais e mães, avôs e avós, irmãos e irmãs, filhos e filhas pedindo por tudo que é sagrado para prender o usuário. Porque ele quebra tudo, porque ele leva as coisas de casa pra trocar por droga, porque ele ameaça bater, e bate, porque ele ameaça matar, e mata.

São lágrimas que esses profissionais, a linha de frente da manutenção da paz social, têm que engolir todo dia com o gosto amargo da impotência de quem sabe que há algo errado e cuja opinião nunca é ouvida, afinal, possuem só a experiência, não a fama.

A lei não permite prender. Permite internar, porque há uma concordância que se trata de um problema de saúde, mas não tem vaga para todos, e, quando há, brotam os coletivos, os grupos organizados, os artistas, os membros de comissão dizendo que isso é uma violência contra o dependente químico e que ele escolhe se quer ou não ser internado, mesmo lá atrás afirmando que a dependência é uma doença.

Defendem a liberdade do adicto decidir pelo tratamento, como aquela senhora que é vista em recente foto sendo carregada no colo por um franciscano na ação paulistana. Ou aquela modelo que foi estuprada na Cracolândia, ou a que se prostitui inúmeras vezes por dia para juntar o dinheiro do crack. Qualquer um daqueles espalhados pelo chão dos centros de droga, a confundir-se com os detritos, sem a dignidade humana que é direito constitucional. Ou aquela cantora milionária cujo dinheiro não foi suficiente para salvá-la. Ou um ator conhecido.

São todos doentes. Contudo, alguns estão na mídia advogando a liberação irrestrita das drogas. São todos vítimas indefesas, mas alguns aparecem nos meios de comunicação defendendo ideologias políticas e soluções simplistas e descoladas para problemas antigos e complexos, sem compromisso com os fatos.

Não. O bêbado não é a alma da festa. O maconheiro não é descolado. O usuário de crack não é um zumbi. A droga não te leva mais longe, te leva só mais fundo, testando os limites mais baixos a que a humanidade pode chegar, com o olhar cúmplice de quem só observa e, pasme-se, defende o direito de ser explorado por grupos criminosos nos verdadeiros currais humanos que se tornaram as cracolândias dos municípios brasileiros.

A imagem é dura: o adicto, preso no vício àquele espaço de degradação urbana e humana, é o gado que enriquece o criminoso.

Nenhum dos problemas envolvendo a criminalidade possui uma resposta simples e uma solução de encomenda. Não é uma novela, é a vida real, e nela nem sempre há finais felizes ou festas chiques em coberturas.

O Brasil precisa que os fatos sejam encarados como eles são, sem cartilhas ideológicas, sem interesses escusos, sem as promessas de emoções baratas dos folhetins.

Fábio Assunção merece nossa compreensão e compaixão, e em mais de uma entrevista já narrou seu calvário. Não é piada. Não é engraçado. Se ele, que tem acesso a tudo, sofre, imagine quem perdeu tudo: família, emprego, dignidade, e está numa sarjeta qualquer. É uma lição do que é esse mundo, uma reflexão e uma oportunidade de agir racionalmente.

O ator mencionou ter sentido vergonha com o que ocorreu, segundo a mídia. É isso que o Brasil precisa, sentir vergonha, assumir que tem um problema e que a solução não sairá de nenhuma cartola de especialista.


28 de junho de 2017
eduardso perez
senso incomum

'AMANTE' ALUCINADA: GLEISI HOFFMANN, PRESIDENTE DO PT, PREGA 'LUTA ABERTA' NAS RUAS SE LULA FOR CONDENADO



Presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Helena Hoffmann, em nota oficial divulgada no início da tarde de segunda-feira (26), rechaçou a possibilidade de Lula ser condenado, cenário antecipado por diversos veículos no final de semana.

“Uma hipotética condenação de Lula teria como único objetivo afastá-lo das eleições de 2018, o que é absolutamente inaceitável”, delirou Gleisi, como se a condição de pré-candidato a Presidência de Lula o colocasse acima da lei.

Faz tempo que Gleisi Helena (PT-PR) perdeu qualquer vestígio de bom senso. Contudo, agora a senadora está pregando, de forma aberta, a rebelião contra a ordem pública. Partindo do princípio que o ex-presidente Lula é um cidadão acima da lei, Gleisi, que é presidente do PT, e ela própria ré por corrupção no STF, emitiu uma nota em que prega “confronto popular aberto nas ruas” caso o petista seja condenado pelo juiz Sérgio Moro.

A senadora ameaça o País com a conhecida violência da “companheirada”. De acordo com o documento oficial, a militância petista dará “resposta adequada” para qualquer sentença “que não seja a absolvição completa e irrestrita de Lula”.

“Os boatos (sobre a provável condenação de Lula) causaram indignação na militância petista e em todos os segmentos da sociedade brasileira preocupados com a manutenção da Justiça e do Estado Democrático de Direito em nosso país”, ressalta a manifestação de Gleisi, como se a Justiça brasileira devesse se pautar pelo ânimo da militância petista, não pelos autos.

Os delírios autoritários de Gleisi Hoffmann e do PT podem ser conferidos nos absurdos perpetrados na nota oficial petista.

Nota oficial: Lula é inocente

“O Partido dos Trabalhadores vem a público se manifestar sobre matérias publicadas pela imprensa no final de semana, referentes à suposta condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do tríplex do Guarujá. Os boatos causaram indignação na militância petista e em todos os segmentos da sociedade brasileira preocupados com a manutenção da Justiça e do Estado Democrático de Direito em nosso país.

Frente a esse momento grave da história do Brasil, a Direção Nacional do PT informa que acompanha atentamente a evolução desse processo judicial, na certeza de que não existe nenhuma possibilidade de sentença justa que não seja a absolvição do ex-presidente.

Frente à inexistência absoluta de provas que possam embasar as denúncias contra Lula, nossa militância segue atenta e mobilizada para, junto com outros setores da sociedade brasileira, dar a resposta adequada para qualquer sentença que não seja a absolvição completa e irrestrita de Lula. Não aceitaremos vereditos baseados em indícios falsos e especulações partidarizadas, conforme possibilidade que já vem sendo aventada pela imprensa, e que contrariem até documentos oficiais de órgãos públicos que atestam que o ex-presidente nunca foi proprietário de tal imóvel.

No momento em que avançam no Congresso Nacional propostas contra os trabalhadores e o povo brasileiro, e políticos conservadores são inocentados e preservados e que bandidos são soltos para viverem nababescamente no exterior, condenar Lula, o maior líder popular na nossa história, significaria desferir um golpe mortal contra a justiça e a democracia do Brasil.

Uma hipotética condenação de Lula teria como único objetivo afastá-lo das eleições de 2018, o que é absolutamente inaceitável. Sem Lula, as eleições presidenciais não terão legitimidade e não passarão de uma fraude contra o povo brasileiro.”


28 de junho de 2017
ucho.info

CAPITÃO MESÓCLISE ATACA SENHOR GRAMPEADOR: "ILAÇÕES!"

O presidente Michel Temer, mas que pode ser chamado também de Capitão Mesóclise, fez um duro pronunciamento hoje se defendendo das acusações “sem provas” de que tem sido alvo. Temer subiu o tom, repetiu diversas vezes a palavra “ilação”, e fez ele mesmo algumas ilações sobre o procurador que virou advogado de delator e ganhou milhões em poucos meses.

Temer usa a mesma tática de Lula, o que poderia dar um nó na cabeça dos petistas, se eles tivessem alguma consciência: onde estão as provas?! De fato, seu assessor receber uma mala de dinheiro numa armadilha não parece exatamente a marca do batom, ao menos nada parecido com o tríplex que “não é do Lula”, ou o sítio que “não é do Lula”.

Eis alguns trechos da fala do presidente, destacados pelos antagonistas (que têm feito o jogo da grande mídia e da extrema-esquerda ao pedir diariamente a cabeça de Temer, deixando de lado até a prisão de Lula, que seria “amanhã”:

“Estamos colocando o país nos trilhos e somos vítima dessa infâmia de natureza política.”

“Onde estão as provas concretas de recebimento desses valores? Inexistem.”

“Quem deveria estar na cadeia está solto para voar a Nova York ou a Pequim e voltar para inventar uma nova história.”

“Querem parar o Brasil e o Congresso.”

“O que há, na verdade, é um atentado contra o nosso país.”

“Minha disposição é continuar a trabalhar pelo Brasil para gerar crescimento e emprego, para continuar com as reformas fundamentais.”

“Não fugirei das batalhas nem da guerra que temos pela frente.”

“Minha disposição não diminuirá com ataques irresponsáveis.”

É a primeira vez na história da República que o Ministério Público Federal acusa um presidente no exercício do cargo pela prática de crime comum. Ineditismo espantoso, ainda mais quando lembramos que Lula e Dilma passaram recentemente pelo mesmo cargo. Por que tanta celeridade na hora de produzir denúncias – três! – contra Temer, se nada parecido se viu quando petistas ocupavam a presidência?

Essa pergunta precisa ser feita, repetida de forma incansável, pois sua resposta é fundamental para entender a política nacional. Por que o espírito republicano e a grande produtividade de Janot só apareceram após o impeachment de Dilma? Temer é um santo? Não, mas quem diz o contrário? As provas contra ele são tão demolidoras assim quanto Janot dá a entender em suas denúncias apressadas? Também não. Ao menos não se comparado ao que se tem contra alguns petistas ainda soltos.

O viés está escancarado. E as suspeitas saltam aos olhos. Justo no momento das reformas necessárias, que incomodam o “deep state”, surge uma gravação de Joesley, cria de Lula, num encontro claramente armado para esse intuito, enquanto o acordo concede total liberdade ao delator, que sequer será denunciado? E Temer se transforma em chefe de quadrilha, enquanto Lula segue solto por aí? E o procurador-geral, na véspera de sua saída do cargo, produz diversas denúncias em tempo tão curto assim?

Não é necessário achar que Temer é honesto para estranhar isso tudo, e para manter, no mínimo, a cautela, para não bancar o idiota útil de forças poderosas com interesses muito obscuros. Acho que o Capitão Mesóclise fez bem de ir para cima da turma, e tudo indica que os planos mirabolantes de derrubá-lo serão frustrados. Os antagonistas terão de experimentar ares marinhos para afogar as mágoas. Não foi dessa vez que os jacobinos conseguiram impor sua agenda, mesmo com todo o poder da grande mídia…

Eu quero ver Temer, eleito pelos petistas, fora do poder também, mas faltam poucos meses para isso, dentro da normalidade institucional e com eleições previstas para o ano que vem. Mas ANTES disso, eu quero mesmo é ver Lula preso. E Joesley Batista também, mas esse já experimentou o gostinho da impunidade brasileira, graças a Rodrigo Janot, não é mesmo?


28 de junho de 2017
Rodrigo Constantino

A DENÚNCIA CONTRA O PRESIDENTE

A denúncia do procurador-geral Rodrigo Janot contra o presidente Michel Temer é inepta. O Supremo Tribunal Federal faria bem se mandasse arquivá-la

O resultado do generoso prêmio dado ao empresário Joesley Batista por sua delação envolvendo o presidente Michel Temer é uma denúncia inepta. Finalmente apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na segunda-feira passada, para basear pesadas acusações de corrupção contra o presidente, a peça não acrescenta nada ao que já havia sido tornado público com o vazamento da delação de Joesley. Ou seja, a denúncia de Janot contra Temer é baseada somente na palavra do delator e em diálogos que deveriam ser interpretados com bem menos ligeireza, não só porque estão entrecortados, tornando-se incompreensíveis em vários momentos, mas principalmente porque foram captados pelo empresário com a intenção evidente de comprometer o presidente, sabe-se lá por que obscuras razões.

Por esses motivos, o Supremo Tribunal Federal faria bem se mandasse arquivar a denúncia, pois é claro que não se pode tratar de um processo criminal contra um presidente da República – que implicaria seu afastamento do cargo – sem que haja sólidas evidências a ampará-lo. E tudo o que se pode dizer, da leitura das pouco mais de 60 páginas da denúncia do procurador-geral, é que as acusações evidentemente carecem de base.

A denúncia se baseia principalmente na acusação de que o presidente Temer ganhou de Joesley Batista “vantagem indevida de R$ 500 mil”, por intermédio do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures – que foi flagrado em vídeo recebendo a quantia em uma mala. Para a Procuradoria-Geral, o simples fato de que Rocha Loures era próximo de Temer – o presidente citou o nome do ex-deputado no diálogo com Joesley – foi suficiente para inferir que o dinheiro não era para Rocha Loures, e sim para o presidente.

Esses R$ 500 mil seriam parte de uma estupenda mesada que Joesley teria aceitado pagar em troca de uma intervenção do presidente Temer, por meio de Rocha Loures, no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em favor de sua empresa, a JBS. No entanto, a própria denúncia admite que, “no exíguo prazo deste inquérito, não foi possível reunir elementos que permitam concluir que o interesse manifestado por Rodrigo Rocha Loures (no Cade) tenha provocado, no seio daquele órgão, ações ou decisões precipitadas ou desviadas da boa técnica”.

Essas incertezas se multiplicam em outros pontos da denúncia. A respeito do suposto pagamento de propina para comprar o “silêncio” do deputado cassado Eduardo Cunha, que Temer teria avalizado, segundo interpretou a Procuradoria-Geral a partir de um famoso trecho da conversa grampeada por Joesley – “tem que manter isso aí” –, a denúncia admite que ainda é preciso “uma análise mais cuidadosa, aprofundada e responsável” dos elementos disponíveis.

Por fim, a denúncia cita um suposto esquema em que o presidente Temer teria favorecido uma empresa da área portuária por meio de um decreto. Mesmo nesse caso, porém, o procurador-geral Rodrigo Janot admite ainda que é preciso instaurar “investigação específica” para “melhor elucidar os fatos”.

Logo, todos os pilares sobre os quais se sustenta a denúncia não permitem nenhuma conclusão, muito menos uma que seja sólida o suficiente para tirar o presidente da República de seu cargo, ao custo de enorme instabilidade para o País. Mas isso não impediu Rodrigo Janot de encerrar sua peça dizendo que “não há dúvida” de que Michel Temer cometeu “práticas espúrias” e que o presidente “ludibriou os cidadãos brasileiros”, causando “abalo moral à coletividade”.

A única coisa sobre a qual não resta dúvida é que a denúncia de Rodrigo Janot contra Michel Temer, de tão rasa, só serve a interesses políticos, e não jurídicos. Tanto é assim que o procurador-geral prepara uma série de novas denúncias, a serem apresentadas a conta-gotas, mantendo o presidente sob permanente ameaça. Não se pode reprovar quem veja nisso uma tentativa de inviabilizar de vez um governo já bastante acossado.

Diante disso, cabe ao presidente Michel Temer lutar para reunir maioria no Congresso não apenas para rejeitar a denúncia, mas para seguir adiante com as reformas. O País não pode continuar refém de irresponsabilidades.



28 de junho de 2017
Editorial Estadão

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  • 17 horas atrás
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SE INSCREVE AÍ⬇️

28 de junho de 2017
postado por m.americo
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ALEXANDRE GARCIA NÃO PERDOA E EXPÕE TODA A ESCULHAMBAÇÃO NA POLÍTICA BRASILEIRA. MORO IMPLACÁVEL.