"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

OPERAÇÃO DA PF INVESTIGA PROPINA DE R$ 160 MILHÕES PARA FRAUDAR A RECEITA

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Na Receita, o golpe eram os créditos tributários
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (dia 11) a Operação Baixo Augusta, um desdobramento da Lava-Jato. A ação é realizada em conjunto com o Ministério Público Federal e a própria Receita, para investigar a existência de um esquema de propina para acelerar a liberação de créditos tributários junto à Receita Federal.
Análises das movimentações financeiras entre os envolvidos indicam o recebimento de aproximadamente R$ 160 milhões em propinas nos últimos 13 anos. Um auditor-fiscal da Receita Federal foi afastado judicialmente e oito pessoas físicas e jurídicas tiveram seus bens bloqueados.
BUSCA E APREENSÃO – Segundo a PF, são cumpridos 14 mandados de busca e apreensão expedidos pela 10ª Vara Criminal Federal de São Paulo. Os mandados são cumpridos em residências e empresas em São Paulo, Caraguatatuba, Campos do Jordão, Cotia, Lins e Santana do Parnaíba.
A investigação teve início após o envio, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de partes do acordo de colaboração premiada firmado entre executivos da JBS e o MPF para a Justiça Federal de São Paulo, com o fim de apurar criminalmente condutas de pessoas que não tinham foro privilegiado.
As provas colhidas até o momento apontam para um esquema de pagamento de propinas que funcionou de 2004 até este ano, pelo qual um auditor fiscal seria pago para agilizar, ilicitamente, a liberação de recursos que a companhia teria a receber do Fisco a título de créditos tributários. Há indícios de que as transações ocorriam por meio de empresas de fachada e a emissão de notas fiscais falsas.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O apoio da Receita Federal tem sido importantíssimo para a Lava Jato e outras operações contra a corrupção. E agora a própria Receita se investiga e faz busca e apreensão com o Ministério Público e a Polícia Federal, para limpar seus quadros. Mais um belo exemplo que é dado ao país. (C.N.)


11 de dezembro de 2017
Deu no Correio Braziliense

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