"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 11 de julho de 2017

CABRAL DIZ QUE NUNCA RECEBEU PROPINA, ERA TUDO CAIXA 2...(kkkkkk...)

Cabral
Cabral mente tanto que o nariz está crescendo
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral reconheceu em depoimento à Justiça a prática de caixa 2 em suas campanhas eleitorais. Cabral foi interrogado na manhã de segunda-feira (dia 10) pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio. “Reitero e reconheço na política brasileira a existência de caixa 2. Houve doações legais feitas por empresas na minha campanha e tinha doações por caixa 2”, contou Cabral. “Estou praticamente há 8 meses presos e vejo essa discussão sobre caixa 2 na política. Esse é um fato que existe no Brasil há décadas”, completou.
O ex-governador, entretanto, disse que não reconhecia valores pagos pelas empresas citadas por seu ex-assessor Ary Ferreira da Costa Filho, que disse ter estado na sede do supermercado Prezunic e da cervejaria Itaipava para acompanhar o recolhimento de pagamentos de caixa 2 em espécie que somavam mais de R$ 5 milhões de cada uma das empresas em cada uma das visitas.
APOIO ESPONTÂNEO – “Eu me lembro do Prezunic e da Itaipava me apoiando em campanhas eleitorais. Não lembro dos valores. Mas nunca houve nenhum tipo de contrapartida”, declarou Cabral, afirmando que as empresas mencionadas nos processos envolvendo seu nome nunca tiveram nenhum privilégio.
O político reconheceu que entregou sobras de campanha a Ary Costa Filho, mas que foram muito menores que os valores informados pelo ex-assessor à Justiça. Costa Filho contou nesta segunda-feira em depoimento à Justiça que recebeu entre R$ 9 e R$ 10 milhões de sobras de campanha do PMDB.
“Não reconheço esse valor. Esporadicamente, após a campanha, (pode ter sido feito) algum tipo de pagamento de sobras de campanha, mas esse valor eu não reconheço. Talvez menos de 5% desse valor”, afirmou o ex-governador.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O maior problema de Cabral é que ele não pode nem pleitear delação premiada. Como era o chefe da quadrilha, não tem a quem delatar. Por isso, fica nessa embromação ao depor. Com toda certeza, passará muito tempo em cana. (C.N.)

11 de julho de 2017
Deu em O Tempo
(Agência Estado)

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