"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 11 de julho de 2017

BANCADA DE SEIS DEPUTADOS DO PARTIDO VERDE DEIXA BASE DE TEMER
AGORA, O PRESIDENTE CONTA COM MENOS SEIS VOTOS A SEU FAVOR (FOTO:LUIS MACEDO/ CÂMARA DOS DEPUTADOS)

A bancada do Partido Verde (PV) na Câmara dos Deputados decidiu desembarcar da base de apoio a Michel Temer. O presidente trabalha com os aliados para barrar a denúncia de corrupção passiva, apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Mas agora conta com menos seis votos a seu favor.

Integram o PV na Câmara os deputados Antonio Carlos Mendes Thame (SP), Evair Vieira de Melo (ES), Evandro Gussi (SP), Leandre (PR), Roberto de Lucena (SP) e Uldurico Junior (BA).

Deputado licenciado, Sarney Filho permanece à frente do Ministério do Meio Ambiente. Este é um gesto eleitoral. O partido está preocupado com as eleições de 2018, mas está rachado nessa decisão. Há precedentes. O PSDB rompeu com o governo, no entanto, o ministro do partido, de Minas e Energia, não.

CCJ e plenário

O presidente busca esforços para barrar, no plenário da Casa, a denúncia contra ele. Ontem (10), o relator da denúncia na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Sergio Zveiter (PMDB-RJ), apresentou parecer favorável à denúncia. A votação na comissão ficou para esta quarta-feira (12). Já no plenário, a intenção do governo é que o caso seja analisado antes do recesso parlamentar, ou seja, até esta sexta-feira (14). A data, no entanto, não está confirmada.



11 de julho de 2017
diário do poder

Nenhum comentário:

Postar um comentário