"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

O GUARDA-CHUVA DA CORRUPÇÃO POLÍTICOS DENUNCIADOS COGITAM OUTROS CARGOS PARA MANTER O FORO PRIVILEGIADO

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Pimentel já sabe que não conseguirá se reeleger
Levantamento recente da “Folha de S.Paulo” mostrou que a maioria de deputados e senadores investigados pela Lava Jato pretende tentar a reeleição ou se candidatar para algum outro cargo em 2018. Nomes importantes do cenário político estariam entre os que já cogitam a “mudança de apetite” para vagas mais modestas, como estratégia para permanecer no poder.
Alvo de investigações, o governador Fernando Pimentel (PT), por exemplo, pode optar por não tentar reeleger-se, apostando no Senado. O senador afastado Aécio Neves (PSDB), por sua vez, depois de tentar a Presidência em 2014, hoje tem um futuro totalmente incerto. Aécio responde a seis inquéritos e já aventa a possibilidade de se candidatar a deputado federal.
CASAL GAROTINHO – Outros antigos conhecidos do eleitorado, que hoje não detêm prerrogativa de foro, podem tornar-se candidatos. É o caso dos ex-governadores Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho, que, depois de citados nas delações da Odebrecht, passaram a fazer planos para 2018. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) vai cair de turma e disputar um mandato de deputado federal.
Mesmo com todos os esforços, porém, a cientista política  Maria do Socorro Braga acredita que políticos tradicionais, atolados em denúncias, terão dificuldade para garantir mandatos. Em sua análise, a tendência é por uma maior renovação no Legislativo: “Devemos ter quadros mais jovens, perfis do empresariado, gestores que carregam a bandeira de não serem políticos”.
O cientista político Lucas Cunha avalia, contudo, que ainda que os rostos mudem, a crise política não será solucionada, se as elites partidárias não se renovarem em termos de comportamento político.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Querer não é poder. Ao que tudo indica, o foro privilegiado passará a se referir apenas a processos iniciados durante o mandato eletivo, jamais por denúncias acolhidas anteriormente. E os processos correrão em primeira instância também no caso de governadores como Pimentel, Pezão, Perillo, Richa & Cia, que por enquanto estão sendo processados no Superior Tribunal de Justiça(C.N.)

23 de junho de 2017
Luiza Muzzi
O Tempo

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