"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 18 de junho de 2017

NÃO EXISTE AQUECIMENTO GLOBAL, EXISTE GOVERNANÇA GLOBAL



Por que se fala de aquecimento global como "consenso científico", sendo que o único consenso está na mídia com projeto de governança global?

Guten Morgen, Brasilien! O clima esquentou em nosso podcast, já que a discussão sobre aquecimento global voltou a pegar fogo após Donald Trump (sempre ele, tudo ele) retirar a América do Acordo de Paris. 
De acordo com Hillary Clinton e seus acólitos na grande e velha mídia, o Apocalipse está próximo, o planeta vai derreter e não há muito tempo para esperança.

O aquecimento global é considerado “consenso científico” pela grande e velha mídia, embora o termo “consenso científico” não seja exatamente um consenso entre cientistas – aliás, algo pode ser mais contraditório do que uma visão de consenso entre… cientistas?!

Apesar de a discussão sobre o aquecimento global existir ou não ser acalorada, e sempre ser uma chuva de dados conflitantes de cada lado, existe algo mais importante a ser debatido antes de chegarmos ao nível científico da análise de dados: o que, afinal, seria algo como o aquecimento global? Significa que todo o planeta esquenta, ao mesmo tempo, homogeneamente, por atividade humana capitalista que só pode ser controlada por mais impostos?

As próprias teses sobre a idéia de aquecimento global estão sendo revistas. Na década de 70 e 80 falava-se muito sobre o “buraco na camada de ozônio” causado pelo gás CFC (dos desodorantes e da geladeira, que fez com que a esquerda apostasse na comida orgânica e na falta de banho). 
A tese refutada pelo próprio “descobridor” do buraco (que delimitou que ele se expande e diminui sozinho, naturalmente, de boa, na moral e na humildade).

Hoje, ninguém mais fala em camada de ozônio, mas em aquecimento global antropogênico (já que até barcos para pesquisar o aquecimento global na Antártica ficaram encalhados… em gelo). Ou melhor, já se fala em “mudanças climáticas”, porque a tal atividade humana capitalista que só pode ser controlada por impostos também causa resfriamento em certas partes do globo.

E quem é tão interessado em falar de aquecimento global? Os chamados globalistas, como o Council of Foreign Relations, editor da publicação Foreign Affairs, tão misteriosamente interessado em questões como clima e segura no cyberspace, pois justamente essas duas grandes questões envolvem poder além das fronteiras das soberanias nacionais, que já discutimos aqui.

É o que o grande guru das relações internacionais e artífice do globalismo, Richard Haass, presidente do CFR, preconiza ao falar da World Order 2.0, como esclarecido em seu mais recente livro, A World in Disarray (2017), tendo as políticas chamadas “nacionalistas” de Donald Trump como grande empecilho.

De repente, ligando algumas peças do quebra-cabeça, começamos a entender por que tantas pessoas que odiavam as aulas de Física e Química têm opiniões tão aprofundadas sobre um tema sem consenso entre cientistas, jurando que já estudaram o assunto à exaustão, e não têm opinião nenhuma sobre nenhuma outra polêmica científica, como a briga entre mecânica quântica e teoria da relatividade. Afinal, basta concordar com o que diz a Superinteressante.

A produção é Filipe Trielli e David Mazzuca Neto, no estúdio Panela Produtora. Guten Morgen, Brasilien!


18 de junho de 2017
Flávio Morgenstern
in senso incomum

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