"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 13 de junho de 2017

MORO SOBRE CABRAL: VERSÃO CRIMINOSA DE GOVERNANTES RICOS E GOVERNADOS POBRES

JUIZ CONDENOU O EX-GOVERNADOR DO RIO 14 ANOS DE PRISÃO
EM SENTENÇA QUE CONDENOU O EX-GOVERNADOR DO RIO, O JUIZ FEDERAL SÉRGIO MORO DESTACOU A ‘RUÍNA DAS CONTAS PÚBLICAS’ DO ESTADO


Ao condenar o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB-RJ) a 14 anos e 2 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato, o juiz federal Sérgio Moro destacou a ‘ruína das contas públicas’ do estado e disse que seria uma ‘afronta permitir’ que o peemedebista e outros sentenciados ficassem em liberdade desfrutando do ‘produto milionário de seus crimes’.

Cabral foi acusado por propina de pelo menos R$ 2,7 milhões da empreiteira Andrade Gutierrez, entre 2007 e 2011, referente as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobrás. Esta é a primeira condenação dele na Lava Jato.

Em sentença que condenou o peemedebista, Moro estabeleceu um paralelo entre o ex-governador e os outros condenados, que persistiam ‘fruindo em liberdade do produto milionário de seus crimes inclusive com aquisição, mediante condutas de ocultação e dissimulação, de novo patrimônio, parte em bens de luxo’, e a população do Rio de Janeiro, que está submetida a ‘tamanhos sacrifícios, com aumentos de tributos e corte de salários e de investimentos públicos e sociais’.

“Uma versão criminosa de governantes ricos e governados pobres”, anota o magistrado.

O juiz Moro condenou ainda o ex-secretário do governo do peemedebista Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho – 10 anos e 8 meses – e o ‘homem da mala’ Carlos Miranda – 10 anos – por corrupção e lavagem de dinheiro. Mônica Carvalho, mulher de Wilson Carlos, também foi absolvida.

A ex-primeira-dama Adriana de Lourdes Ancelmo foi absolvida ‘das imputações de crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro por falta de prova suficiente de autoria ou participação’. (AE)



13 de junho de 2017
diário do poder

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