"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

JOESLEY DIZ QUE TEMER INDICOU YUNES PARA NEGÓCIO QUE RENDERIA R$ 50 MILHÕES

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Joesley depôs de novo nesta quarta sobre Temer 
O dono da JBS, Joesley Batista, afirmou em depoimento à Polícia Federal em 16 de junho que o presidente da República Michel Temer lhe indicou o advogado José Yunes, amigo pessoal e ex-assessor da Presidência, para atuar na defesa de uma empresa do grupo J&F. Segundo Joesley, o negócio poderia ter rendido R$ 50 milhões para Yunes, mas acabou não se concretizando.
“Que se recorda também de uma tentativa de inclusão do advogado José Yunes, por indicação do Presidente Michel Temer, para intermediar um acordo com uma empresa em disputa judicial em andamento contra o grupo J&F, e que renderia ao escritório de José Yunes cerca de R$ 50 milhões; Que o acordo não foi para a frente, mas quem ficou designado para tratar foi Francisco de Assis do jurídico da J&F, no entanto este não sabia que se tratava de um pedido do Presidente Michel Temer”, registra o extrato do depoimento de Joesley.
TEMER NEGA – A assessoria de Michel Temer nega que ele tenha feito a indicação. “O presidente não solicitou a Joesley Batista a contratação de José Yunes como advogado do grupo empresarial J&F”, diz nota enviada por sua assessoria.
Yunes foi assessor especial de Temer e deixou o cargo depois de seu nome ter aparecido na delação da Odebrecht. Ele admitiu ter recebido um pacote do doleiro Lúcio Funaro em seu escritório a pedido do ministro Eliseu Padilha. Ele disse não saber se no pacote havia dinheiro. A Odebrecht diz que essa entrega foi um dos pagamentos de propina negociados pelo ministro.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O advogado José Yunes e o coronel PM João Baptista Lima são amigos íntimos de Temer e participavam das operações financeiras pouco republicanas. A Polícia Federal achou documentos ligando Lima a uma offshore. Aos poucos, as provas estão se acumulando. E Joesley voltou a depor nesta quarta-feira. Logo saberemos as novidades. (C.N.)

22 de junho de 2017
Eduardo Bresciani
O Globo

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