"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

CONTRA FATOS NÃO HÁ IRONIAS

A firmeza e a clareza do ministro Herman Benjamin na exposição de seus argumentos tem o condão de inibir as ironias de Gilmar Mendes



O relator Herman Benjamin durante o julgamento da Chapa Dilma/Temer no TSE em Brasília - 06/06/2017 (Evaristo Sá/AFP)
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A irrepreensível firmeza e a inquestionável clareza com que o ministro relator vem expondo seus argumentos nesses três dias de julgamento no Tribunal Superior Eleitoral, tiveram um efeito evidente sobre o ministro Gilmar Mendes. 
Irônico, provocativo e em boa medida deseducado no primeiro dia em relação a Herman Benjamin, o presidente do TSE mudou de atitude. 
Deixou de lado as ironias para se referir ao relato do colega de modo bastante mais respeitoso. Sereno, e ao mesmo tempo contundente, o relator impôs ao ambiente um clima desfavorável a performances individuais. 
Em outras palavras, mostrou a Gilmar Mendes que brincadeira tem hora.
09 de junho de 2017
Dora Kramer
VEJA

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