"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

238 VEZES!! OPOSIÇÃO VAI AO STF E PGR CONTRA USO IRREGULAR DE AVIÕES DA FAB POR MINISTROS

TITULARES DA ESPLANADA IGNORAM NORMAS EM 238 VIAGENS PELA FAB

MINISTROS USARAM AVIÕES OFICIAIS 781 VEZES NA GESTÃO TEMER; EM QUASE 1/3 DO TOTAL TERIAM DESCUMPRIDO LEI E DECRETO QUE RESTRINGE A UTILIZAÇÃO (FOTO: AERO ICARUS/WIKIMEDIA COMMONS)

A oposição acionou nesta segunda-feira, 7, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle na Câmara para averiguar o uso indevido de viagens em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) por ministros do governo Michel Temer. Além do Legislativo, o Judiciário também será inquirido por meio de representações no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Procuradoria-Geral da República.

Além da ação no STF, a liderança do PT também vai entrar com uma representação no Conselho de Ética da Presidência da República. As duas ações devem ser protocoladas nesta terça-feira, 8, no período da tarde.

Levantamento feito pelo jornal Estado de São Paulo revelou que em 238 casos titulares da Esplanada tiveram como destino ou origem a sua cidade de residência sem uma justificativa considerada adequada nas agendas oficiais divulgadas pela internet.

A conduta dos ministros configura, a princípio, desrespeito a duas normas legais. Primeiro, em abril de 2015, às vésperas de ser afastada do cargo e em meio ao esforço do governo de ajustar as contas, a então presidente Dilma Rousseff assinou o Decreto 8.432, que restringiu o uso de aeronaves pelos ministros e os proibiu de viajar de FAB para seus domicílios. Em segundo, uma lei de 2013 determina que ministros deverão divulgar “diariamente” na página eletrônica do ministério sua agenda de compromissos oficiais.

Oposição. "Isso é um absurdo e pode configurar improbidade administrativa, mau uso de recursos públicos", afirmou o deputado suplente Wadih Damous (PT-RJ), um dos nomes que devem encabeçar uma representação na Procuradoria-Geral da República.

Outro partido que tende a cobrar explicações sobre o uso dos aviões da FAB por ministros é o PSOL. A bancada deve se reunir nos próximos dias para avaliar quais medidas poderá tomar.

Há pelo menos três meses a oposição vem tentando aprovar requerimentos sobre as viagens nacionais e internacionais dos ministros, mas sem êxito. Os petistas protocolaram requerimentos de informação na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle na Câmara, mas os pedidos nunca foram aprovados porque a base aliada tem adotado a estratégia de esvaziar as sessões e não dar quórum para votação. "O governo vem sistematicamente obstruindo os trabalhos da CFFC", relatou o presidente da comissão, deputado Leo de Brito (PT-AC).

Vice-líder da bancada petista na Casa, o deputado Paulo Pimenta (RS), protocolou no dia 17 de outubro à Mesa Diretora da Câmara 22 pedidos de informações sobre viagens domésticas e internacionais dos ministros, mas até hoje os requerimentos não foram encaminhados aos órgãos do Executivo. Os pedidos aguardam despacho do vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), e só depois do encaminhamento, os ministérios terão 30 dias para prestar os esclarecimentos. "O governo está devendo informação para o Parlamento e para a opinião pública", cobrou o líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA).

Hoje, o deputado Jorge Solla (PT-BA) encaminhou mais um requerimento à CFFC pedindo explicações ao governo federal sobre o descumprimento de decreto editado pela ex-presidente Dilma Rousseff que proibiu o uso dos aviões da FAB por ministros para deslocamento ao local de domicílio.

"É brincadeira com a nação que esse governo imponha normas que congelam o orçamento por 20 anos sob a justificativa de um falso ajuste fiscal, quando na verdade estão desobedecendo as verdadeiras medidas de corte de gastos adotadas pela presidente Dilma. Desde que assumiram, eles só criaram cargos, aumentaram salários e o déficit público, e agora tem até farra de jatinho da FAB, é um escárnio", disse o petista, por meio de nota. Solla também cobra a restituição dos gastos com os voos.

No requerimento, o deputado pede aos ministros da Defesa, Raul Jungmann, da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Transparência, Torquato Lorena Jardim, a cópia das solicitações de viagens, o itinerário de cada voo, nome dos passageiros civis, justificativa para o uso no período de 1º de janeiro de 2016 até a presente data, além dos custos operacionais de descolamento. (AE)



07 de novembro de 2016
diário do poder

GOVERNO FEDERAL CANCELA 469 MIL CONTRATOS DO BOLSA FAMÍLIA

PENTE-FINO
POR SUBDECLARAÇÃO DE RENDA, OUTROS 654 MIL FORAM BLOQUEADOS


OS DADOS FORAM APRESENTADOS NESTA SEGUNDA-FEIRA, 7, PELO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E AGRÁRIO, COM BASE EM ESTUDOS REALIZADOS NOS ÚLTIMOS 4 MESES (FOTO: JEFFERSON RUDY/AG. SENADO)


Um pente-fino realizado a partir de um grande cruzamento de dados levou o governo federal a cancelar 469 mil contratos do Bolsa Família por subdeclaração de renda. Por suspeita do mesmo motivo, outros 654 mil tiveram o benefício bloqueado.

O impacto econômico estimado, parte já para a folha de novembro, deve ficar em R$ 2,4 bilhões ao ano. Os dados foram apresentados nesta segunda-feira, 7, pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, com base em estudos realizados nos últimos 4 meses.

Cerca de 1,4 milhão de famílias serão convocadas para averiguação cadastral. O benefício foi bloqueado a cerca de 13 mil famílias identificadas, em prestações de contas, como doadoras à campanha eleitoral deste ano.

A pasta informou que a triagem, que considera seis bases de dados do governo federal, será feita mensalmente. "O objetivo é separar o joio do trigo. Quem realmente precisa, vai continuar recebendo o benefício. Não queremos que este programa seja contaminado pelo uso inadequado do dinheiro público, disse o ministro, Osmar Terra.

Os municípios com maior número relativo de benefícios cancelados são Treviso (SC), Picada Café (RS) e Vargem Bonita (SC). As cidades que mais tiveram contratos bloqueados também são do Sul: Lacerdópolis (SC), Montauri (RS) e Poço das Antas (RS). (AE)



07 de novembro de 2016
diário do poder

ODEBRECHT DELATA GLEISI, A 'COXA', COMO DESTINATÁRIA DE R$ 500 MIL EM PROPINA

ODEBRECHT RELATA DINHEIRO SUJO PARA EX-MINISTRA DE DILMA

GLEISI É SUSPEITA DE RECEBER MEIO MILHÃO DE REAIS EM CAIXA DOIS DA ODEBRECHT DURANTE AS ELEIÇÕES DE 2014. (FOTO: MARCOS OLIVEIRA)


A delação dos executivos da Odebrecht caminha para a reta final e a Operação Lava-Jato avança nas investigações da lista de políticos que receberam dinheiro sujo da maior empreiteira do país. Desta vez, o alvo é a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que já é ré no petrolão. A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, relator dos processos da Lava-Jato na Corte, determinou a instauração de um inquérito sigiloso para apurar se a ex-ministra da Casa Civil de Dilma Rousseff praticou os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de influência.

Gleisi é suspeita de receber meio milhão de reais em caixa dois da Odebrecht durante as eleições de 2014, segundo reportagem da Veja desta segunda-feira (7). De acordo com os investigadores, a senadora petista estaria associada ao codinome “coxa” na relação de políticos que receberam dinheiro do departamento de propinas da construtora. "Coxa" é apelido típico dos paranaenses historicamente. Na lista da construtora, consta que o empresário Bruno Martins Gonçalves Ferreira seria o responsável por entregar os recursos ilícitos destinados à ex-ministra de Dilma.

“Ouvido sobre os fatos, Bruno Ferreira asseriu que levou uma pessoa de nome Leones, chefe de gabinete da Senadora Gleisi Hoffmann, do aeroporto de Congonhas até o edifício da Odebrecht, ocasião em presenciou reunião entre Leones e Fernando Migliaccio da Silva na qual foi discutido o pagamento de verbas para a campanha da referida senadora”, diz documento da PGR divulgado pela revista Veja.

De acordo com a publicação, Leones Dall’agnol coordenou a campanha de Gleisi Hoffmann ao governo do Paraná em 2014, foi chefe de gabinete da ex-ministra na Casa Civil e integrou o conselho de administração dos Correios, presidido pelo ex-ministro Paulo Bernardo, marido da senadora petista. O homem de confiança de Gleisi foi apontado como destinatário de uma propina de 600 000 reais, oriunda de contratos dos Correios, na delação premiada do ex-vereador do PT Alexandre Romano, conhecido como Chambinho



07 de novembro de 2016
diário do poder

NA AUDIÊNCIA DO RÉU LULA, POLICIAIS CIVIS DO DF FARÃO SEGURANÇA DO JUIZ

NO INTERROGATÓRIO DE LULA, ESTA TERÇA, JUIZ TERÁ PROTEÇÃO POLICIAL


A Polícia Civil do DF fará nesta terça-feira (8) a segurança pessoal do juiz Ricardo Augusto Soares Leite, da 10ª Vara Federal, por ocasião da audiência em que será interrogado o ex-presidente Lula, que é réu por corrupção. A Polícia Civil foi requisitada pela Justiça Federal. Não há confirmação de informações que circulam sobre ameaças ao juiz, que aceitou denúncia contra o ex-presidente, o ex-senador Delcídio Amaral (ex-PT/MS) e outras cinco pessoas porobstrução à Justiça.

A coordenação da equipe de policiais civis, formada por especialistas em segurança de dignitários da Divisão de Operações Especiais, será do delegado Rodrigo Ribeiro. A audiência ocorrerá às 9h30, no quarto andar do Edifício Cidade do Cabo Frio, Bloco C, 510 Norte.

A Procuradoria da República no Distrito Federal acusa o ex-presidente de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato em conjunto com o banqueiro André Esteves, Delcídio e seu ex-assessor de gabinete Diogo Ferreira Rodriguez, que teriam atuado para impedir a delação premiada do ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró – ele acabou tendo seu acordo de colaboração homologado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.

Também teriam participado do esquema o ex-advogado de Cerveró Edison Ribeiro, o pecuarista José Carlos Bumlai e seu filho Maurício Marques Bumlai.


07 de novembro de 2016
diário do poder

DISCURSO DO EX-PRESIDENTE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO NA ASSEMBLÉIA NACIONAL DA FRANÇA

Leia a íntegra o discurso do presidente Fernando Henrique Cardoso na Assembléia Nacional da França:

"Esta é a primeira vez que um presidente do Brasil se dirige à Assembléia Nacional da França. Recebam, senhores deputados, a mais calorosa saudação do governo e do povo brasileiros. Agradeço, honrado, a oportunidade de trazer-lhes a palavra de um país que renovou seu compromisso com a democracia e o desenvolvimento.

O Brasil sempre nutriu profunda admiração por esta Casa, que traz o timbre da história da França e da humanidade. Somos parte de um continente que conquistou a independência sob a influência da luta memorável que se travou neste hemisfério pela liberdade e pela justiça.

Daí se seguiu um diálogo intenso com a França e seus intérpretes. Sobretudo nos momentos de inflexão de nossa história.

Lembro que a jovem monarquia brasileira se consolidou tendo como eixo o "poder neutro" proposto por Benjamin Constant. Depois, em 1889, optamos pela República, com lema positivista. A referência foi Auguste Comte, assimilado segundo as circunstâncias locais. O positivismo no Brasil foi emblema do progresso material, ainda que sob o invólucro conservador da ordem.

A França também serviu de modelo à criação de importantes instituições brasileiras: o Museu de Belas Artes, o Instituto Histórico e Geográfico, a Academia Brasileira de Letras, a Universidade de São Paulo.

Sou egresso da Universidade de São Paulo, onde usufruí do legado que lá deixaram Roger Bastide, Claude Lévi-Strauss e Fernand Braudel. Aprendi a sociologia do trabalho com George Friedmann e Alain Touraine, a quem tanto devo intelectualmente. Nos anos sessenta, o exílio me trouxe a Paris. Vivi de perto os dias libertários de maio de 1968. Estive em Nanterre, onde ensinei sobre a América Latina, mas aprendi bem mais.

Aprendi que o anseio de Tocqueville por um equilíbrio ideal entre liberdade e igualdade continuava a animar o espírito francês. Lefort e Castoriadis colocavam a nu a experiência totalitária. A democracia era confirmada como método de satisfação individual e coletiva, para o que não faltava a contribuição de liberais refinados como Raymond Aron, a cujas aulas havia assistido muito antes, em 1961. Mais tarde, nos anos setenta, lecionei na École des Hautes Études e, por generosidade de Michel Foucault, no Collège de France.

O ambiente não podia ser mais estimulante, inclusive pela abertura da França aos exilados. Muitos fizeram deste país sua segunda pátria. A norma era a tolerância, a transigência, a aceitação do outro. Das lembranças que guardo do período, esta talvez seja a que mais cultivo. A França, sempre identificada com os valores universais, para mim se tornou também sinônimo de pluralismo, ideal que me é muito caro, como a todos os brasileiros, produto que somos da integração contínua e duradoura de diferentes culturas.

Faço esta reminiscência em tom pessoal, mas sei de sua importância política. O fato de duas grandes nações, como a França e o Brasil, partilharem valor tão essencial como o pluralismo é digno de louvor em qualquer circunstância. Mas isto assume relevância especial na conjuntura em que vivemos.

Na onda dos atentados de 11 de setembro, o fanatismo dos terroristas parece encontrar eco no desejo nefasto de acirrar ânimos entre religiões ou culturas. Nós nos opomos tenazmente ao discurso de que existe um choque de civilizações: de um lado, o "Ocidente" judaico-cristão; de outro, a civilização muçulmana. Heterogêneas como são as duas tradições, a barbárie e o autoritarismo, infelizmente, brotaram em ambas, mas também mereceram o repúdio dos segmentos mais lúcidos de cada uma delas.

Recordo Albert Camus e sua visão de que, "para fazer triunfar um princípio, há um princípio que é preciso derrubar". Que saibamos fazer eco ao grande escritor. Contra o medo e o irracionalismo, façamos prosperar o diálogo e a cooperação, valores que sabemos inscritos em todas as civilizações.

É preciso reagir com determinação ao terrorismo, mas ao mesmo tempo enfrentar, com igual vigor, as causas profundas e imediatas de conflito, de instabilidade, de desigualdade. Não podemos mais suportar a carga de sofrimento, violência e intolerância que há muito impede que se chegue a uma solução justa e duradoura para o conflito entre israelenses e palestinos.

Assim como apoiou em 1948 a criação do Estado de Israel, o Brasil hoje reclama passos concretos para a constituição de um Estado Palestino democrático, coeso e economicamente viável. O direito à autodeterminação do povo palestino e o respeito à existência de Israel como Estado soberano, livre e seguro são essenciais para que o Oriente Médio possa reconstruir seu futuro em paz.

Países como a França e o Brasil estão mais do que credenciados e assumirem um papel ativo na modulação de uma ordem mais imune ao dogmatismo e à exclusão. Por história e formação, somos fadados ao universalismo. Se existe uma afinidade clara entre o Quai D'Orsay e o Itamaraty, é exatamente a convicção de que o respeito à diversidade é condição sem a qual não se realiza o diálogo.

Este é o método de nossa ação externa, uma ação que se distingue pela variedade de interlocutores. Na França e no Brasil, a votação universalista tem sido explorada a partir da integração com os vizinhos. O Mercosul é tão importante para o Brasil quanto a União Européia o é para a França.

Jean Monnet se dizia satisfeito em perceber que a integração européia não se amparava na letra de tratados, mas na mente das pessoas. Diria o mesmo do Mercosul, que deixou de ser projeto de governos para se transformar em projeto de sociedades. Acima dos obstáculos ocasionais, que são comuns sempre que se busca a integração de vontades soberanas, está a determinação de avançar uma experiência de grande importância para a região e seu intercâmbio com o mundo.

Acredito na associação entre o Mercosul e a União Européia, que pode vir a ser um dos padrões de convivência que esperamos prevaleçam após a crise. Em quaisquer circunstâncias, o Brasil buscará associar-se à União Européia e conta com o apoio da França. Cumpre estar atento ao princípio da equidade. Aos ganhos de um lado deve corresponder o atendimento às expectativas do outro.

O interesse básico do Mercosul é de maior acesso ao mercado agrícola comum e de poder competir em igualdade de condições em terceiros mercados. A proposta do Mercosul acaba de ser apresentada. Acredito ser uma boa proposta. Mas estou convencido de que podemos fazer mais, e convido os empresários e os negociadores dos dois lados a fazerem um esforço adicional para incluir um universo mais amplo de produtos.

Com efeito, devemos dar um sinal claro de que estamos dispostos a avançar rápido na construção de um acordo de livre comércio. Se acreditamos de fato no livre comércio, cabe ao Mercosul e à União Européia a adoção de medidas efetivas contra o protecionismo. Entretanto, o preço desta mudança não deveria ser pago apenas pela França, uma vez que outros países mais poderosos continuam a subsidiar fortemente seus produtos agrícolas.

A convergência de nossos blocos contribuirá para que a próxima rodada da Organização Mundial do Comércio satisfaça aos anseios de todos, de forma equitativa. A ameaça de um novo ciclo recessivo é demasiado presente para que se desperdice a oportunidade de relançar em Doha as negociações comerciais multilaterais.

É também hora de controlar a instabilidade dos fluxos financeiros. Se o mercado é o instrumento mais eficiente para a geração de riqueza, é preciso impor limites a suas distorções e abusos. Ousemos, se necessário, tributar o movimento dos capitais para assegurar liquidez às economias emergentes e recursos para combater a pobreza, a fome e as doenças nos países mais carentes.

Dizia Montesquieu que o comércio tem a virtude de civilizar os costumes políticos, inibindo a discórdia, favorecendo a moderação. Falava do "doce comércio". Oxalá a economia do futuro proporcione esse importante ganho adicional. Não nos esqueçamos, de todo modo, que o fortalecimento da democracia constitui um fim em si mesmo, inclusive no plano das relações entre os Estados. Ordem alguma se revelará legítima sem o concurso daqueles a que se destina. Para não falar de sua eficácia, que será sempre função do consentimento das partes.

Assim se justifica o pleito pela democratização dos mecanismos decisórios de poder, o que inclui o Conselho de Segurança das Nações Unidas, que deve ser ampliado e reformado para melhor refletir a realidade em que hoje vivemos. As instituições da governança internacional foram concebidas para reger o mundo da Guerra Fria. É chegado o momento de atualizar essas instituições às circunstâncias do século 21.

Neste começo de século, enfrentamos de novo a oposição entre barbárie e civilização. A barbárie não é somente a covardia do terrorismo, mas também a intolerância ou a imposição de políticas unilaterais em escala planetária.

Não devemos permitir que a lógica do medo substitua a lógica da liberdade, da participação, da racionalidade. A nova ordem não pode prescindir tampouco do reforço da proteção dos direitos humanos. Ela tampouco pode prescindir da proteção do meio ambiente. Daí nosso apoio vigoroso ao Protocolo de Kyoto.

O Brasil está concluindo os procedimentos necessários à ratificação do estatuto do Tribunal Penal Internacional. São instrumentos como o TPI que revigoram nossa confiança na cooperação entre os Estados. E até nos fazem acreditar na possibilidade de um novo contrato internacional.

Um contrato que atenda à segurança dos Estados e também promova o desenvolvimento sustentável, a democracia e os direitos humanos. Um contrato que atualize a utopia da fraternidade entre os povos, que tanto mobilizou esta Assembléia em seus primeiros dias. Um contrato que dissemine uma nova ética.

Se é certo que a globalização aproxima mercados e sistemas produtivos, não é menos certo que a paz no mundo depende da difusão de uma ética da solidariedade. O Brasil já demonstrou sua solidariedade ao reduzir, quase anulando, as dívidas de vários países pobres tanto da África quanto da América Latina. Se o Brasil já pôde fazê-lo, por que outros países mais desenvolvidos não poderiam fazer o mesmo? Esta solidariedade não dispensa a ação dos Estados. Antes a exige.

Sabemos que o interesse geral pode reclamar restrições à soberania estatal, mas a soberania popular não prospera sem presença ainda maior dos Estados nacionais. O pluralismo cultural também requer que as sociedades organizadas em Estados ativos e radicalmente democráticos, que respeitem o sentimento e autonomia dos povos. Por salutar que seja a intervenção direta de novos atores no debate internacional, as possibilidades reais de mudanças passam pela mediação dos Estados.

O contrato que antevejo se dá, portanto, entre Estados. Mas Estados que não sufoquem as nações, senão que sejam delas súditos. Isto se impõe sobretudo nos momentos de crise, que podem ser fecundos. O paradoxo das situações de crises é exatamente o de criar ambiente propício à revisão de paradigmas. Expandem-se as fronteiras do possível. Lutemos por uma nova ordem mundial que reflita um contrato entre nações realmente livres, e não apenas o predomínio de uns Estados sobre outros, de uns mercados sobre outros.

Mas isto exige ousadia. Em idéias e atos. Esta é a tradição da França e, na medida de suas possibilidades, também a do Brasil. É mais do que oportuno que saibamos intensificar ainda mais nosso diálogo, um diálogo de séculos, pleno de realizações, mas também de promessas não concretizadas. Que o nosso diálogo neste início de século se nutra de esperanças, mas nos leve à construção de um caminho comum e venturoso, é o meu desejo. Agradeço, uma vez mais, em nome de meu país, a gentileza do convite para ocupar esta nobre tribuna.

Muito obrigado."

07 de novembro de 2016
Folha de SP
postado por m.americo

O PRINCIPAL RECADO DAS URNAS

BOECHAT: REJEIÇÃO À POLÍTICA NÃO É UM FENÔMENO BRASILEIRO

UOL Mais > Boechat: rejeição à política não é um fenômeno brasileiro

mais.uol.com.br/view/16050910
3 horas atrás - Para Ricardo Boechat, os próprios políticos conspiram para a indignação das pessoas, com suas ações indecorosas durante a governança.


07 de novembro de 2016
postado por m.amerio

PETRODÓLARES DOS ÁRABES QUE FINANCIAM O TERRORISMO IRRIGAM A CAMPANHA DE HILLARY

DINHEIRO É LAVADO PELA 'CLINTON FOUNDATION', REVELA WIKILEAKS.



A campanha eleitoral americana, que culminará com a eleição presidencial na próxima semana, dia 8, entrará para a história seja qual for o vencedor. Não propriamente pela contenda entre os dois candidatos, mas sobretudo pelo comportamento da grande mídia e de todos os seus jornalistas que elevaram a mentira à condição de verdade. Quando não mentem ou tergiversam escamoteiam as informações relevantes. 

Arrisco a dizer que provavelmente assistiremos dentro de pouco tempo a falência dos grandes conglomerados de comunicação. Aliás, jornais e revistas impressos já são coisas do passado. A sobrevida desses veículos de mídia se daria pela internet. Todavia, depois de tudo o que vem acontecendo, especialmente com a eleição presidencial americana, a tendência é o desaparecimento de grande parte dessas empresas por falta de leitores e/ou telespectadores. 


O vídeo acima é uma entrevista com Julian Assange, que criou o Wikileaks. A tradução com legendas é do excelente site Tradutores de Direita. Em sua plataforma de vídeos no Youtube, o site postou um texto que transcrevo em seguida. É importante observar que por enquanto este vídeo continua sendo simplesmente ignorado pelos jornalistas da grande. Aliás, vale lembrar que até hoje não há um mísero jornalista da grande mídia que tenha condenado qualquer ato terror islâmico. No máximo apenas relatam de forma fria e distante a degola de cidadãos ocidentais e os atentados que já vitimaram centenas de milhares de seres humanos. 


Leiam o texto postado pelo site Tradutores de Direita:



DÓLARES DE SANGUE

Apesar de não sabermos, ainda, quem ganhará a eleição para Presidente dos EUA (8 de novembro), já conhecemos a grande perdedora: a classe jornalística. A imprensa mundial, sobretudo a americana, tem desempenhado um papel deplorável na cobertura das eleições, em seus esforços descarados para eleger a candidata democrata.

Não obstante, um agente inesperado surgiu durante estas eleições para quebrar o monopólio da informação e influenciar o eleitorado americano de maneira extraordinária: o Wikileaks. Anteriormente reverenciado como herói pela esquerda — enquanto vazava e-mails de Sarah Palin (durante as eleições de 2008) e publicava informações confidenciais da gestão Bush — Julian Assange se transformou no algoz do Partido Democrata e sua mais alta representante: Hillary Clinton.


Nesta entrevista, Assange explica aquilo que a mídia militante não publica: como Hillary se utiliza da Clinton Foundation para lavar dinheiro e vender favores políticos e como sua campanha é irrigada pelos petrodólares de nações árabes que patrocinam o Estado Islâmico e a guerra ao Ocidente.
* * *
Aproveito a oportunidade para postar novamente o filme Clinton Cash para aqueles leitores que por ventura ainda não tenham tido a oportunidade de assistir. Obviamente, a grande mídia e os cinemas jamais exibirão este filme. Vejam:




07 de novembro de 2016
in aluizio amorim

FIM DO MUNDO

ACORDO VAI ACELERAR ENVIO DE DELAÇÕES DA ODEBRECHT A TEORI
DELAÇÕES DE 85 EXECUTIVOS PODEM SER HOMOLOGADAS ATÉ 20 DE DEZEMBRO


DELAÇÕES DE 85 EXECUTIVOS PODEM SER HOMOLOGADAS ATÉ 20 DE DEZEMBRO


A colaboração entre o Grupo Odebrecht e a Lava Jato está na reta final. Previsto para ser firmado ainda neste mês, o maior acordo já feito pela operação - 53 executivos negociam delação e 32 depõem como lenientes (colaboradores a quem não são imputados crimes) - terá logística diferente para evitar vazamentos e permitir o envio para homologação do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, antes do recesso de fim de ano, em 20 de dezembro.

A Procuradoria-Geral da República informou aos advogados do grupo as penas a serem impostas e, agora, aguarda a resposta das defesas com os depoimentos já tomados. Depois, cada colaborador será ouvido pelos procuradores apenas para confirmar o teor do depoimento entregue por seu advogado.

Embora fosse alvo dos investigadores desde 2014, quando foi citada pelos primeiros delatores da Lava Jato - o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa -, a Odebrecht recebeu o primeiro golpe com a prisão do ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht, em junho do ano passado. Em março deste ano, a Suíça liberou o envio da quebra de sigilo das contas do grupo mantidas no país europeu.

Meses depois, as fases Xepa e Acarajé, da Lava Jato, descobriram o Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht - segundo a força-tarefa da operação, um "departamento de propina" que recebia as demandas do grupo para os pagamentos e garantia a entrega do dinheiro. Além desse setor, também foram identificados offshores usadas pela maior empreiteira da América Latina para camuflar repasses no exterior e um banco adquirido para movimentar dinheiro proveniente do sistema financeiro paralelo.

Embora o Setor de Operações Estruturadas tivesse vida e modus operandi próprios, a palavra final era de Marcelo Odebrecht, herdeiro do patriarca Emílio Odebrecht. Na negociação com o Ministério Público, procuradores insistem para que Marcelo não se exima da responsabilidade de coordenar o "departamento de propina".

Estrutura


Além do núcleo mais próximo à família Odebrecht, negociam colaboração premiada com a Procuradoria-Geral da República funcionários que vão de presidentes de empresas e diretores de áreas de negócio a secretarias da Construtora Norberto Odebrecht, Odebrecht Ambiental, Odebrecht Óleo e Gás, Odebrecht Realizações Imobiliárias, Odebrecht Defesa e Tecnologia, Braskem, além de braços internacionais da empresa.

Dos 53 executivos que negociam delação, ao menos sete são ligados à cúpula do grupo, sendo três deles ex-presidentes da holding: Emílio Odebrecht, atual presidente do Conselho de Administração do grupo, Marcelo Odebrecht e Pedro Novis. A lista inclui ainda dois ex-presidentes da Braskem, 14 diretores executivos e 30 diretores ou ex-diretores.

A PF e o Ministério Público identificaram os executivos que trabalharam em dez braços do grupo e tiveram comunicações suspeitas. Parte negocia delação e vai cumprir pena após prestar os depoimentos. Outros devem relatar o que viram ocorrer na empresa na condição de lenientes. Há também diretores de contrato, hierarquicamente distantes da cúpula do grupo. Todos, independentemente do cargo, tiveram algum contato com o esquema alvo da Operação Lava Jato.

Alcance

Além das bilionárias obras da Petrobras, a Odebrecht é alvo de investigação em ao menos outros 38 contratos espalhados pelo Brasil com União, Estados e municípios. Há casos delatados anteriores a 2002, o que significa que não ficam circunscritos apenas a épocas em que o PT ocupou o governo federal. Há, por exemplo, relatos de irregularidades nas décadas de 1980 e 1990. Pelo que já foi noticiado do acordo até agora, devem ser implicados na delação mais de 100 políticos.

A considerar os cargos ocupados pelos executivos nos últimos anos, devem ser relatadas irregularidades em obras de construção, infraestrutura, óleo e gás, empreendimentos imobiliários, petroquímica e defesa não só no Brasil, mas em pelo menos sete países.

Marcelo Odebrecht resistiu a aderir à colaboração premiada. O empreiteiro chegou a chamar delatores de "dedo-duro". "Primeiro, para alguém dedurar, ele precisa ter o que dedurar. Isso eu acho que não ocorre aqui. Segundo, tem a questão do valor moral", disse o empresário à CPI da Petrobras, em setembro de 2015, três meses após ser preso pela PF. (AE)



07 de novembro de 2016
diário do poder

DELAÇÃO PREMIADA NÃO VAI TIRAR MARCELO ODEBRECHT DA PRISÃO

HERDEIRO DA ODEBRECHT JÁ ESTÁ NA CADEIA HÁ 1 ANO E MEIO

HERDEIRO DA MAIOR EMPREITEIRA DO PAÍS ESTÁ PRESO HÁ UM ANO E MEIO.


Cinco meses depois da assinatura de um termo de confidencialidade com o Ministério Público, primeiro passo para iniciar um acordo de colaboração premiada, o empresário Marcelo Odebrecht, ex-presidente da maior empreiteira da América Latina e preso há um ano e meio, permanecerá atrás das grades. Mesmo confessando o que sabe, o "príncipe" das construtoras ainda terá de cumprir uma pena de dez anos de prisão.

A década será subdividida em quatro períodos de dois anos e meio. O primeiro será cumprido no regime fechado - descontado o tempo cumprido em Curitiba -, depois ele passará para o semiaberto, seguido da prisão domiciliar e, enfim, do regime aberto.

Quando a Lava Jato chegou perto das empreiteiras, ao identificar o cartel de empresas que tinha o controle e dividia as obras da Petrobrás, em novembro de 2014, investigadores já olhavam para Marcelo Odebrecht como líder do grupo. No "clube vip", era a empreiteira que tinha a maior fatia dos contratos com a petrolífera.

As primeiras delações confirmaram a desconfiança da força-tarefa da Lava Jato ao apontarem a empresa como protagonista do esquema de corrupção, desvios e cartel na Petrobrás.

Durante os primeiros anos da Lava Jato, a empreiteira negou ilícitos e participação no cartel. O ex-presidente da Odebrecht Ambiental Fernando Santos Reis chegou a dar entrevista na qual disse que o grupo não fazia "nada errado". "Está todo mundo esperando o momento em que vão nos pegar, mas nós não fizemos nada errado", afirmou o executivo em abril de 2015. Hoje, Reis é um dos que colaboram com o Ministério Público.

Dois meses após a declaração, em 19 de junho de 2015, Marcelo Odebrecht foi preso durante a 14.ª fase da Lava Jato. Batizada de "Erga Omnes", que em latim significa "vale para todos", a operação capturou não apenas o então presidente da empreiteira, mas executivos ligados à cúpula da empresa.

Preso, Marcelo se recusava a colaborar e chegou a ser acusado pela força-tarefa de tentar atrapalhar as investigações.

Delatora

A situação piorou com a delação da secretária Maria Lúcia Tavares. Ela relatou que trabalhava no Setor de Operações Estruturadas, departamento oficial que cuidava das propinas do grupo, segundo as investigações. A delação deu origem à Operação Xepa, 26.ª fase da Lava Jato, em março deste ano. Dias antes, o herdeiro da Odebrecht havia sido condenado pelo juiz Sérgio Moro, que conduz a investigação na primeira instância, a 19 anos e 4 meses de prisão.

Com a descoberta do "departamento de propina" e a corrosão financeira do grupo, Marcelo Odebrecht passou a ser pressionado a colaborar. Por trás das negociações estava seu pai, Emílio Odebrecht. Em maio, a empresa firmou o termo de confidencialidade.

Após cinco meses de negociação, na primeira semana de outubro, cerca de 15 acordos eram dados como concluídos - caso de Benedicto Barbosa Júnior e César Ramos Rocha. Até sexta-feira passada, advogados da maior parte dos 80 executivos que negociam delação ou algum tipo de colaboração já haviam terminado a fase de acerto e analisado, pela última vez, os anexos que contêm o que cada funcionário deve relatar à Procuradoria-Geral da República, comandada por Rodrigo Janot.

Homologação

Com a assinatura, os procuradores podem começar a colher os depoimentos formais dos executivos para, depois, enviar o material para homologação ao ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.

Só depois da homologação dos acordos, procuradores podem usar o material da delação para pedir a abertura de investigações ou oferecer denúncias com base nos relatos dos executivos. Como não há prazo legal para que o relator no Supremo homologue a delação, a previsão é de que os primeiros efeitos concretos da colaboração da Odebrecht apareçam apenas no início do ano que vem.

"Tudo que é bom é difícil. Tudo que é fácil não é para nós", escreveu Marcelo Odebrecht em e-mail enviado a executivos da empreiteira, anos antes de ser preso e enfrentar um dos processos de delação premiada mais longos e duros da Operação Lava Jato.


07 de novembro de 2016
diário do poder

PRINCÍPIO DA MORALIDADE

PROIBIÇÃO DE RÉUS NA LINHA SUCESSÓRIA DEVE SER ESTENDIDA AOS ESTADOS
DECISÃO SOBRE RÉUS VALE PARA OUTRAS ESFERAS DA GESTÃO PÚBLICA

ST PODE VETAR RÉUS NAS LINHAS SUCESSÓRIAS DE ESTADOS E MUNICÍPIOS


Deve se estender aos Estados e municípios a decisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal que destitui dos cargos presidentes da Câmara, do Senado ou do próprio STF, que, na linha sucessória da Presidência da República, respondam a ações penais na Justiça. Para Luciano Oliveira, professor do renomado Ibmec, prevalecendo o princípio da moralidade, o veto deve ser aplicado às outras esferas. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

É o STF, não o STJ, o responsável por decidir sobre veto a réus nos Estados, pois trata-se de entendimento da Constituição Federal.

Para o especialista Luciano Oliveira, não faria sentido proibir réus na sucessão presidencial e permitir que governem estados e municípios.

O julgamento no STF foi suspenso após pedido de vistas, mas a proibição

já tem maioria de 6x0.


07 de novembro de 2016
diário do poder

LULA TENTA USAR MST E CENTRAIS COMO CABOS ELEITORAIS PARA 2018

LULA, TRÊS VEZES RÉU, VOLTA A FAZER USO ELEITORAL DE SEM-TERRRA

EM ATO PRÓ-MST, PETISTA DISSE SER NECESSÁRIO UNIFICAÇÃO PARA "RESTAURAR DEMOCRACIA"


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou a presença de lideranças dos mais diversos setores da esquerda no ato em solidariedade ao Movimento dos Sem Terra, ontem, em Guararema (SP), para propor um amplo movimento nacional para "restaurar a democracia".

"Estamos na hora de costurar uma coisa maior, mais sólida. Não é um partido, não é uma frente, é um movimento para restaurar a democracia. A gente precisa construir alguma coisa para unificar", disse Lula.

O ato reuniu centenas de pessoas na Escola Nacional Florestan Fernandes, voltada para a formação de militantes, que foi alvo de operação da Polícia Civil, na véspera. Estavam presentes representantes do PT, PCdoB, PSOL e PSTU, além de movimentos sociais e sindicais.

Quase todos os oradores vincularam a ação policial na escola do MST e outros atos de violência policial ocorridos nos últimos meses pelo Brasil ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e à agenda do governo Michel Temer.

Lula sugeriu que pode haver influências externas na guinada da política nacional. "Tem muita coisa que está acontecendo que não é da cabeça do Temer nem do Eduardo Cunha (deputado cassado). Tem muito mais cabeças se metendo, como se meteram na Argentina, Uruguai e Bolívia", afirmou o petista que, na sequência, citou tentativas do governo dos EUA de interferir em suas ações de governo.
Dilma enviou uma mensagem aos sem-terra na qual fala em "estado de exceção". "O atropelo das regras do Estado de Direito, com a adoção de claras medidas de exceção, deve ser combatido", escreveu ela.


07 de novembro de 2016
diário do poder

LUGAR DE ESTUDAR

PESQUISA: 69% DOS BASILEIROS REJEITAM INVASÕES A ESCOLAS
PESQUISA MOSTRA REPROVAÇÃO DOS BRASILEIROS ÀS 'OCUPAÇÕES'


PESQUISA REVELA DESAPROVAÇÃO DE 69% DAS INVASÕES DAS ESCOLAS


Levantamento feito pelo Paraná Pesquisa revela: 69% da população rejeita as invasões às escolas públicas em todo o país. Realizada entre os dias 1 e 3 de novembro, durante o período de “desocupação” dos órgãos públicos, a pesquisa também indica que 84,2% acreditam que os estudantes deveriam “desocupar as escolas e adotar outras formas de se manifestar”. Apenas 28,3% concordam com as invasões. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Segundo a pesquisa, 66,1% acreditam que “motivações políticas” e “partidos políticos” estão por trás do movimento de invasões.

Apesar de a maioria não concordar com as invasões às escolas, 62,2% consideram “válidos” os motivos que levaram os estudantes a protestar.

Para 21,6% dos entrevistados são desconhecidos os motivos dos alunos para invadirem escolas públicas no Brasil.

O Paraná Pesquisa entrevistou 1.418 pessoas em 68 municípios do Paraná entre os dias 1 e 3 de novembro. A margem de erro é de 2,5%.



07 de novembro de 2016
diário do poder

FHC FALA EM 'SOCIAL' E 'ONDAS REACIONÁRIAS'. AI, QUE MEDO!



Não, o ex-presidente FHC não fala em liberdades. Partilha, com o populismo, a defesa do "social" - e teme, aqui e lá fora, as míticas "ondas reacionárias". Ora, nada mais reacionário do que o esquerdismo. 
Infelizmente, o príncipe dos sociólogos não tem a visão liberal de seu coetâneo, o escritor Mário Vargas Llosa. Continua com um pé na esquerda (essa divisão anacrônica). Que diabo de "reflexões amargas" são estas? A democracia, embora incompleta, não corre nenhum risco - aliás, o bolivarianismo começa a se esfacelar em toda a região:

Há poucos dias, em Lisboa, assustei-me vendo o noticiário da TV. Surgiu na tela um porta-aviões russo deslizando nas costas europeias, cercado por navios patrulheiros. 
Que mal haveria, pensei depois, em mostrar o garbo de um navio russo? Nada e tudo. Fossem normais os dias e seria tão banal quanto ver o desfilar de um porta-aviões da armada americana cercado por poderosos navios protetores. Por que, então, o susto? Porque as coisas estão mudando, há cada vez mais riscos e medos no ar.

Passadas décadas do estabelecimento de relações diplomáticas entre a China comunista e os Estados Unidos (pasmem! sob Nixon e Kissinger), em meados dos anos 70, e do fim da União Soviética, no inicio dos anos 90, damo-nos conta do que esses fatos significaram: a Pax Americana. Terá ela chegado ao fim? Pode ser. Os russos, com sua ingerência na Síria, tentam forçar o Ocidente a dar-se conta de que, por mais que seu poderio bélico haja diminuído, ainda são uma potência atômica. Os novos tzares dão-se ao luxo de ocupar a Crimeia e de ameaçar a Ucrânia sem que a Otan, ou quem seja, limite suas aspirações restauradoras do que historicamente pertenceu à Rússia.

Também a China, depois de décadas de relações estáveis com os Estados Unidos, se ouriça com o Tratado Trans-Pacífico (TTP) e mostra disposição de definir como “suas” ilhas remotas situadas no Mar do Japão e de reivindicar soberania sobre águas presumivelmente internacionais no Mar do Sul da China. Ao mesmo tempo desenvolve projetos de integração viária e econômica com a Europa, quem sabe sentindo-se mais segura na Eurásia do que no Pacífico. E começa a ser mais amiga da Rússia, de quem sempre foi rival.

A Europa fragmentada, mais ainda depois do Brexit, não é capaz de responder aos desafios da imigração crescente dos desesperados da Terra, nem de outorgar nova legitimidade ao pacto social de pós-guerra que a manteve una e próspera. Como responder aos novos tempos de desemprego e baixo crescimento e evitar a onda direitista e reacionária?

Não escrevo isso por diletantismo geopolítico. Em Paris, de onde envio este artigo, segui as notícias das eleições brasileiras. As urnas confirmaram o que se previa: a derrocada do PT, os êxitos do PSDB e a emergência da antipolítica, que se expressou nas abstenções, nas anulações de voto e na vitória de candidatos de não partidos.

Ganhamos, diria como eleitor do PSDB, mas para o que fazer? Qual é a proposta, não só do PSDB, mas dos dirigentes políticos em geral, para o Brasil como nação, mais do que como simples economia, e como país que é parte de um mundo desafiador no qual coexistem os avanços da globalização e as dificuldades dos Estados nacionais para lidar com as demandas dos perdedores dela e das organizações internacionais para evitar a escalada de conflitos geopolíticos?

Nesse contexto, tenho a sensação de que os que temos responsabilidades públicas ainda não sentimos com força a urgência do que é preciso fazer para reconstruir o tecido social de um país com 12 milhões de desempregados, em situação fiscal falimentar e com suas formas tradicionais de coesão política desarticuladas. O estrago que o lulopetismo e o milenarismo esquerdista fizeram foi sentido pelo povo, como as urnas mostraram. Mas nós, líderes políticos, temo ainda não termos percebido que acima de nossas bandeiras partidárias temos de reconstruir a economia, refazer as bases da convivência política, tragadas moralmente pela permissividade e pela corrupção, e engatar novamente o Brasil no mundo em que vivemos.

Talvez não nos tenhamos dado conta de que as classes sociais hierarquizadas em cujas diferenças amarrávamos nossas ideologias e nossos partidos, sem se dissolverem, estão fragmentadas em múltiplos interesses, valores e lealdades, num caleidoscópio de fios que se tecem e se desfazem graças às novas formas de comunicação (cada vez mais instantânea), que quebram as referências políticas tradicionais.

Teremos discernimento para vislumbrar onde ancorar o interesse nacional num mundo de predominância financeiro-tecnológica, bélico e com riscos de incêndio? Saberemos refazer alguma solidariedade, ao menos sul-americana e, a partir dela, nos posicionar sem a afetação de que somos uma potência e, ao mesmo tempo, sem sermos subservientes às nações poderosas nem prisioneiros de um “terceiro mundo” que não funciona mais como periferia colonial do capitalismo competitivo, como foi no passado?

Não estaremos à altura dos desafios se não afirmarmos que precisamos de uma trégua nacional, não para conciliar elites, mas para pactuar o futuro e pensar sobre ele. Será preciso coragem para o STF deixar a Lava Jato cumprir o seu papel de restauradora da moral pública, mas também manter vivo o respeito aos direitos individuais. E o governo federal, que bem fez em buscar a harmonia dos Poderes, a despeito da figura dos titulares, precisa encaminhar soluções jurídicas que mantenham as empresas ativas, salvaguardando os empregos e nossa capacidade produtiva, sem prejuízo da punição dos dirigentes que a Justiça julgar cabível aos responsáveis por crimes. Caso contrário, não faltam capitais globais dispostos a adquirir na bacia das almas o que caro custou construir.

Tais desafios requerem vozes. No vazio político das sociedades contemporâneas, paradoxalmente, precisamos que os líderes se comprometam, explicitem suas posições, tomem partido sem tanta preocupação com seus “partidos”; e que ao propor soluções se recordem de que a voz não ouvida, a dos que se sentem deslocados pelo “progresso”, se não encontrar um lugar digno na sociedade do futuro se tornará inimiga dela.

Cabe ao PSDB responder à vitória reafirmando o social de seu nome e acompanhando as transformações dos valores e da cultura, opondo-se, portanto, às ondas reacionárias não só na Europa, mas também entre nós. (Estadão).


07 de novembro de 2016
in orlando tambosi

TRAGÉDIA EM MARIANA: UM ANO DEPOIS, ONU ALERTA QUE AÇÕES SÃO INSUFICIENTES


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Um ano após a tragédia em Mariana (MG), peritos da Organização das Nações Unidas (ONU) fizeram um apelo para que as autoridades brasileiras tomem “medidas imediatas para solucionar os impactos ainda persistentes do colapso letal de uma barragem de rejeitos de mineração no Brasil, ocorrido no dia 5 de novembro de 2015”.

A entidade destaca que diversos danos ainda não foram tratados e nem solucionados, entre eles o “acesso seguro à água para consumo humano, a poluição dos rios, a incerteza sobre o destino das comunidades forçadas a deixar suas casas”. De acordo com o grupo, a resposta do governo e das empresas implicadas tem sido “insuficiente”.

“Na véspera do primeiro aniversário do colapso catastrófico da barragem, de propriedade da Samarco, instamos o governo brasileiro e as empresas envolvidas a dar resposta imediata aos numerosos impactos que persistem, em decorrência desse desastre”, disse o grupo formado pelos peritos Dainius Püras, Michel Forst, Victoria Tauli-Corpuz, o brasileiro Léo Heller e outros.

Ainda segundo eles, “as medidas que esses atores vêm desenvolvendo são simplesmente insuficientes para lidar com as massivas dimensões dos custos humanos e ambientais decorrentes desse colapso, que tem sido caracterizado como o pior desastre socioambiental da história do país”.

“Após um ano, muitas das 6 milhões de pessoas afetadas continuam sofrendo”, alertam. “Acreditamos que seus direitos humanos não estejam sendo protegidos em vários sentidos, incluindo os impactos nas comunidades indígenas e tradicionais, problemas de saúde nas comunidades ribeirinhas, o risco de subsequentes contaminações dos cursos de água ainda não recuperados, o avanço lento dos reassentamentos e da remediação legal para toda a população deslocada, e relatos de que defensores dos direitos humanos estejam sendo perseguidos por ação penal”, continuam.

Os peritos querem que o Estado brasileiro forneça “evidências conclusivas sobre a segurança da qualidade da água dos rios e de todas as fontes utilizadas para consumo humano e que estas atendam aos padrões legais aplicáveis”.

“Estamos preocupados com relatos sugerindo que alguns dos cursos de água nos 700 quilômetros afetados, sobretudo do vital rio Doce, ainda estejam contaminados pelo desastre inicial. Especialmente, de que níveis de alguns metais pesados e de turbidez ainda estariam violando os limites permissíveis”, apontam.

“Receamos que o impacto sobre as comunidades ribeirinhas seja resultado não apenas da contaminação da água, mas também da poeira resultante do ressecamento da lama”.

A ONU também exige uma resposta das empresas envolvidas. “Destacamos ainda as conclusões do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), indicando que os esforços das empresas envolvidas – Samarco, Vale e BHP Billiton – para deter os contínuos vazamentos de lama da barragem de Fundão, no Estado de Minas Gerais, estejam sendo insuficientes”, dizem.

“Receamos que mais rejeitos possam atingir as regiões de jusante quando a temporada chuvosa iniciar, daqui a algumas semanas”, afirmam.

Conforme os peritos, outra solução urgente deve ser o do destino das comunidades afetadas. “Estamos preocupados também com o destino das comunidades que foram forçadas a abandonar suas casas devido ao desastre”, pontuam.

“Após um ano, o processo de reassentamento está longe de concluído. Devem ser tomadas medidas de restituição e reassentamento que incluam a reinstalação de povos indígenas e comunidades locais deslocados para terras, territórios e recursos de igual qualidade, tamanho e estatuto jurídico às terras de onde foram forçados em decorrência do desastre”.

Vale ressaltar que, mais uma vez, a responsabilidade é tanto do governo quanto das empresas, a exemplo do que afirma o UCHO.INFO desde o dia da tragédia. “Elas precisam acelerar o processo de reassentamento e assegurar que esteja em consonância com o marco internacional dos direitos humanos”, apontam.

A ONU também se diz preocupada com o impacto de um acórdão entre o governo e as empresas. “Reiteramos a nossa grave preocupação com os efeitos adversos que alguns dos termos do acórdão podem provocar no direito das populações de acesso à justiça”, finalizam.



07 de novembro de 2016
ucho.info

DONALD TRUMP ESCAPA DE ATENTADO DURANTE COMÍCIO GRAÇAS À AÇÃO DOS SERVIÇO SECRETO



O Serviço Secreto impediu na noite deste sábado um atentado contra o candidato Republicano Donald Trump, durante comício na cidade de Reno, Estado de Nevada. Os agentes conforme se pode ver no vídeo acima, afastaram o candidato que naquele discursava ao microfone, no momento em que fora identificado um homem armado e decidido a cometer o assassinato.

Apesar disso e após ação do Serviço Secreto, o candidato Donald Trump que, vem crescendo de forma vertiginosa na reta final da campanha, retornou ao palco onde pôde então concluir seu discurso para milhares de apoiadores que lotavam o recinto.


A eleição será realizada dia 8, próxima terça-feira. Com informações, foto e vídeo do site Infowars




Donald Trump registrou o fato em sua página oficial doFacebook e agradeceu ao Serviço Secreto. Clique sobre a imagem para vê-la ampliada.
COMENTO E ANALISO
Tudo isso que está acontecendo na campanha presidencial norte-americana se deve a um único fato que a grande mídia inteira esconde e tergiversa porque seus jornalistas todos são cupinchas dos comunistas. Os donos dos veículos de mídia também! O establischment inteiro é cúmplice da maldição esquerdista agora travestida de "globalista", ecochata e politicamente correta. Toda essa escrotidão apoia Hillary Clinton com o evidente apoio de Hussein Obama.

Quem é bem informado sabe que é isso que está acontecendo. Os Estados Unidos sempre foram a cereja do bolo dos comunistas, hoje disfarçados e atuando por meio da uma "guerra cultural" cujo fim último é detonar a civilização ocidental. Neste caso, Donald Trump é a pedra no sapato dessa gentalha vagabunda e mentirosa. Quanto aos jornalistas - e digo isso porque estou no jornalismo há mais de 45 anos - são lixo puro. Poucos escapam. Esses andróides da grande mídia teleguiados dos ditos 'globalistas'- os neocomunistas do século XXI - são deliquentes e cúmplices de tudo isso que está ocorrendo, incluindo a tentativa de assassinato do candidato Donald Trump. A grande mídia é que insufla a ação dos psicopatas. Sem falar no fato de que Obama perdoou uma penca de criminosos recentemente.


Acontece que o diabólico plano de fazer dos Estados Unidos uma republiqueta bananeira está encontrando séria reação. Principalmente depois que veio à luz os crimes cometidos por Hillary Clinton sob as bênçãos de Obama. 


Notem bem que nem os já famosos institutos de pesquisa conseguem mais mistificar os fatos. Até onde se sabe, o pleito está indefinido. Ou quem sabe até onde não se sabe Donald Trump poderá ser o vencedor.


Não há tensão na eleição presidencial dos Estados Unidos. Há sim, a intenção do neocomunismo deste século de assestar o golpe final contra o último esteio da civilização ocidental. 


Esta é a verdade que nenhum jornalista da grande mídia, nem unzinho só, é capaz de revelar. Essa gente me causa engulhos, nojo, asco  e ânsia de vômito. Eu sei muito bem o que estou dizendo e eles sabem muito bem que eu tenho absoluta e total razão. Por isso eu falo e escrevo. Eles silenciam, covardes e asquerosos.

_______________

NB.: Agora de madrugada site G1 da Rede Globo postou matéria da agência de notícias EFE afirmando que a tentativa de assassinar Donald Trump, foi "alarme falso" e que o homem detido não portava arma. 

Quando a mídia vai perdendo a credibilidade tudo fica no ar... Ao longo deste domingo deverei voltar a falar neste assunto. Ah..., os comunistas. Sempre eles...


07 de novembro de 2016
in aluizio amorim

DONALD TRUMP DETONA OS VAGABUNDOS DA GRANDE MÍDIA, MATA A COBRA E MOSTRA O PAU


Não tinha visto este vídeo acima quando escrevi o post logo abaixo deste aqui. É a prova cabal do que escrevi. Sou velho de guerra na profissão. Tenho mais de 45 anos de jornalismo. Normalmente já sei o que jornais e televisões dirão logo em seguida a qualquer evento político, principalmente na atualidade onde esses ratos são cevados nas ditas "faculdades de jornalismo" por meio do marxismo chulé professado por bobalhões que nunca entraram numa redação e se dizem "professores". Duvido que mantenham um blog atualizado diariamente. 

Este vídeo é lapidar. Donald Trump esculacha os vagabundos que permanecem imóveis com suas câmeras paralisadas para não revelar ao público telespectador a verdadeira dimensão do evento. 


Enquanto Trump mete bronca pra cima dos vagabundos, a câmera da equipe da campanha mostra centenas de pessoas presentes agitando cartazes e saudando o candidato.


Reparem a cara de pau dos esquerdinhas da grande mídia. Eles ficam imóveis. No máximo exibem aquela cara de deboche comum dessa gentalha ordinária e mentirosa que ostenta o título de jornalista mas que não passa de um bando de bobalhões. Sobretudo, burros. Ou alguém já viu comunista inteligente?


Desta feita, porém, pegaram o bonde errado. Donald Trump não é político profissional e não precisa e não precisará jamais adular esses trastes da grande mídia. Parte pra cima desses cínicos, psicopatas e histéricos sem qualquer cerimônia. Presta assim um excepcional serviço em favor da verdade. Só isto justifica a sua candidatura à Presidência dos Estados Unidos da América.


Não tem preço ver essa cena. Até porque corrobora tudo tudo o que tenho escrito a respeito do comportamento da grande mídia e dos jornalistas. Há mais de uma década não vejo televisão e não compro revistas e nem jornais. Os leigos até compreendo que o façam. Mas desde que comecem a entender as coisas, como já está acontecendo desde que a internet passou a bombar, não darão mais nenhum tostão a esses veículos de mídia.


Valeu Donald Trump! E como valeu! Quem disse que não vale usar exclamação em texto jornalístico? ... hehehe...


07 de novembro de 20165
in aluizio amorim