"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

DESARMAMENTO, A TIRANIA JUDICIÁRIA CONTRA BOLSONARO. REINALDO AZEVEDO E OUTRAS NOTAS


ARTIGOS - DESARMAMENTO



A diferença entre conservadores e esquerdistas, muitas vezes, não está em suas concepções sobre a sociedade, nem sobre seus planos sobre o futuro das nações, mas em algo bastante trivial. Enquanto toda a análise que as esquerdas fazem se baseia em ideologia, os conservadores são apenas práticos.

A questão sobre o desarmamento demonstra isso, claramente. O que os conservadores propõem, em geral, não é um culto às armas, mas apenas a chance das vítimas se defenderem. Não há uma questão ideológica envolvida, mas uma simples análise da realidade. Isso porque, enquanto os esquerdistas defendem o desarmamento pela razão de entenderem, em um plano conceitual, que o Estado deve ter o monopólio da segurança, ainda que isso não seja mais prático, nem mais eficiente, os conservadores, independente de gostarem de armas ou mesmo de possui-las, simplesmente entendem que, por causa dos fatos como se apresentam, o melhor para a proteção das pessoas é que elas possam ter seus próprios meios de defesa.

Sinceramente, em um plano ideal, nem condeno quem não goste de armas. Armas são feitas para matar e ninguém é obrigado a apreciar algo que possua essa natureza. No entanto, isso não permite agir de maneira conflitante com a realidade. Aos que desejam um mundo sem armas, para promover tal intento precisam antes dar garantias que seu objetivo é alcançável. Se não podem fazer isso, é melhor que se calem.

O problema é que os desarmamentistas, como sua gana em tirar as armas das mãos do cidadão comum, não têm a mínima competência para fazê-lo em relação aos criminosos. 

Querem desarmar a população, mas não conseguem tirar o revólver do trombadinha da Praça da Sé, quanto mais dos soldados do tráfico, dos criminosos profissionais e dos terroristas. Na prática, ao fazer de tudo para que ninguém tenha armas, permitem que o monopólio delas pertença aos bandidos.

De fato, estatistas que são, o que eles querem é que apenas os agentes do Estado possam carregar armas. Com isso, fazem com que as pessoas comuns fiquem literalmente à mercê dos criminosos. Isso porque um bandido não avisa quando age e as chances de pará-lo por meio de uma ação policial é mínima. 

A polícia, em geral, age quando chamada e, normalmente, quando chega já é muito tarde para impedir uma tragédia. 
Os policiais são heróis, pois arriscam-se diariamente para manter a sociedade em segurança. O problema é que impedir todos os crimes é impossível e os cidadãos ficam desprotegidos enquanto eles não chegam.

Negar que uma pessoa possa se defender quando atacada é negar um direito básico do ser humano. Por isso, o direito de possuir armas não é, como os esquerdistas dão a entender, um privilégio de pessoas que cultuam a violência, mas um direito humano essencial. 

Se o objetivo é a proteção de vidas, por qualquer lado que se enxergue o problema, o direito ao armamento não pode ser negado. Tirar as armas das pessoas não é protegê-las, mas deixá-las à mercê de quem as possui. E aqueles que as usam para cometer seus crimes não encontram nenhum problema em adquiri-las, nem respeitam as leis que as proíbem.

Quando os desarmamentistas tiverem a mínima capacidade de extinguir as armas, fazendo com que nenhum criminoso as possua, terão alguma autoridade para iniciar o debate sobre a conveniência de tê-las . Enquanto isso não acontece, não têm direito de exigir nada.


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A aceitação de denúncia contra Jair Bolsonaro, pelo Supremo Tribunal Federal, é o ápice da tirania judiciária, que apenas é possível ser alcançada quando a linguagem e o imaginário de um povo já foram esmigalhados ao máximo.

Na decisão dos ministros há um contorcionismo verbal e imaginativo tal, que nem é preciso ser muito culto para percebê-lo. Mas ele é possível apenas porque a correção linguística foi abandonada e a permissividade com o uso da língua permitiu que, de qualquer frase proferida, seja extraído o significado que se bem entende.

Este é o fruto do desconstrucionismo, que, de perversão de críticos literários e filósofos modernos, chegou ao meio jurídico e está servindo como o instrumento perfeito para a criação de uma ditadura de toga. E quando chegamos a esse ponto, não há mais a quem recorrer. Não neste mundo.

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Quando a Maria do Rosário chamou o Bolsonaro de estuprador, ela estava usando a mesma tática das feministas de hoje: a de lançar a culpa sobre quem não tem para proteger quem tem. Falar de uma cultura do estupro é apenas uma maneira, pouco inteligente, por sinal, de desviar a atenção dos verdadeiros culpados: os próprios estupradores e aqueles que, direta ou indiretamente, os justificam.

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O ódio que Reinaldo Azevedo nutre em relação a Jair Bolsonaro seria facilmente identificável como algo muito além da discordância política. É tão manifesta sua raiva que se poderia dizer que já chega ao nível da histeria. 

Só não diria que é isto porque a histeria cria na pessoa um medo sem causa. Porém, no caso do articulista, há uma causa evidente, que é a ameaça que Bolsonaro representa às pretensões eleitorais tucanas. Portanto, o que Azevedo tem escrito é apenas canalhice mesmo.

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Um candidato à presidência independente, que antes das eleições alcança 9% das intenções de votos, causa grande tremor nos grandes partidos. Este foi Fernando Collor, cerca de menos de 1 ano antes das eleições de 89. Por que vocês acham que estão todos em polvorosa com Jair Bolsonaro, que já alcança, segundo algumas pesquisas, 14% do eleitorado, faltando mais de dois anos para o pleito?

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Vivemos em uma sociedade plástica. Não são apenas as roupas que usamos que são sintéticas, nem só os alimentos que comemos artificiais. Tudo hoje parece de mentira. Nossos heróis não lutam mais guerras, mas estão dentro de campos com regras controladas, existentes apenas para nossa diversão; nossas leis criam ficções, que nada têm a ver com a realidade; nossa linguagem é falsa, pois ignora a experiência; as relações agora não possuem mais o olhar; até o sexo tem se dado sem a presença do outro; escrevemos em máquinas que imitam papéis e lemos livros que fingem virar páginas.

Com tanta ilusão, é impossível que essa realidade não cause nenhum efeito mais sério na percepção das pessoas, na forma como elas pensam e no jeito delas se relacionarem com a existência.

Saberemos quais são tais efeitos. Logo.



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Um mesmo perigo na busca de conhecimento e santidade: no meio do caminho o perseguidor achar que já os alcançou. Este é um momento crítico.

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“Fabio, você se acha do dono da verdade”. Não, sou escravo dela. Quem se acha dono é você que tenta moldá-la ao seu jeito.



24 de junho de 2016
FABIO BLANCO

CUSTO BRASIL: DEFESA DO PT E ALIADOS É UMA PIADA

IMPERDÍVEL! ODORICO PARAGUAÇU NÃO MORREU

IMPERDÍVEL !!! ODORICO PARAGUAÇÚ NÃO MORREU

  • 13 horas atrás
  • 474 visualizações
Não sei se é verídico, mas o áudio me convenceu. O autor do vídeo afirma que a voz
pertence ao atual prefeito do município de Quixiramobim - CE. 

24 de junho de 2016
postado por m.americo

SENADOR MAGNO MALTA DETONA PALESTRANTES DA DEFESA DA PRESIDENTE

BRITÂNICO DEIXAM MUNDO DE CABEÇA PARA BAIXO!

24 de junho de 2016
postado por m.americo

MIX - MAGNO MALTA

MAGNO MALTA IRONIZA VANESSA GRAZZIOTIN, DETONA LULA E EXALTA LAVA JATO

JANAÍNA PASCHOAL ACABA COM DILMA NA COMISSÃO DE IMPEACHMENT

JANAÍNA PASCHOAL x GALEGA COMUNISTA E ROLANDO LERO CARDOZO

JANAINA PASCHOAL X GALEGA COMUNISTA E ROLANDO LERO CARDOZO

  • 2 horas atrás
  • 1.110 visualizações
Tá ficando chato ver o PT levar uma piaba atrás da outra
Já não tem nem mais graça É um nocaute atrás do outro

24 de junho de 2016
postado por m.americo

O ÚLTIMO PETISTA QUE SAIR APAGUE A LUZ

O ÚLTIMO PETISTA QUE SAIR APAGUE A LUZ

  • 3 horas atrás
  • 1.108 visualizações
Felipe Moura Brasil faz uma excelente análise da operação Custo Brasil realizada pela Polícia Federal onde o Marido da Senadora 

24 de junho de 2016
postado por m.americo

DELAÇÃO À VERA


Investigações revelam a existência de muitas conexões entre a Odebrecht e as campanhas de candidatos aliados do PT nos países onde a empresa tem obras financiadas pelo BNDES

O empresário norte-americano Percival Farquhar (1864-1953) foi uma das figuras mais controvertidas da história econômica do Brasil. 

Natural da Pensilvânia, formou-se em engenharia na Universidade de Yale e tornou-se um magnata dos transportes, da energia e da mineração no começo do século passado. 
Seu império incluiu os bondes em Nova Iorque, a Companhia de Eletricidade de Cuba, ferrovias na Guatemala e minas na Europa Central. 
Na Rússia, negociou seus investimentos nesses setores pessoalmente com Lênin, para quem "o socialismo era a eletrificação". 
Entre 1905 e 1918, foi o maior investidor privado do Brasil.

Seus interesses por aqui surgiram após a anexação do Acre, por causa da borracha. Construiu o porto de Belém e a famosa estrada Madeira-Mamoré. 
No ramo ferroviário, adquiriu o controle e concluiu as ferrovias São Paulo-Rio Grande, Sorocabana e Vitória-Minas. Explorou as jazidas de ferro de Itabira (MG) e implantou uma siderúrgica em Santa Cruz (ES), negócios que deram origem à Companhia Vale do Rio Doce. 
Amante dos bons restaurantes e hotéis, construiu em São Paulo a Rotisserie Sportsman, para o qual contratou o chef Henri Galon, do famoso Elisée Palace Hotel de Paris. 
Na mesma época, deu início à construção do balneário de Guarujá, onde comprou e reformou o Grande Hotel de La Plage.

Farquhar rivalizou em ambição e audácia com o Conde Francisco Matarazzo e com Irineu Evangelista de Sousa, o Visconde de Mauá. 
Foi à falência duas vezes, na I Guerra Mundial (1014-1918) e no Grande Recessão de 1929. 
Quem lhe deu o golpe misericórdia foi o presidente Getúlio Vargas, durante o Estado Novo (1937-1945), ao estatizar suas propriedades. 

Sua história nos remete ao empresário falido Eike Batista, cujo império desmoronou, mas não é dele que estamos falando. Nosso personagem é outro candidato à ruína espetacular: o empresário Marcelo Odebrecht, o ex-presidente da maior empreiteira do país, que negocia sua delação premiada e promete entregar todos os políticos que receberam dinheiro da sua companhia, na tentativa desesperada de salvar os negócios da família no Brasil, na África e na América Latina.

Ontem, Camilo Gornarti, responsável pela informática utilizada pelo "setor de propina" da Odebrecht, afirmou à Justiça Federal que o servidor do sistema ficava na Suíça "por questões de segurança". 
A existência do mesmo havia sido revelado por Maria Lúcia Tavares, que era responsável dentro do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht por gerenciar requerimentos de propina e repassá-los aos entregadores, que por sua vez fariam chegar os recursos aos destinatários finais. 
As comunicações eram feitas através de um sistema de intranet chamado Drousys. Marcelo Odebrecht resolveu "profissionalizar", "modernizar" e "globalizar" o esquema da propina.

Cervejaria

Gornarti é testemunha de acusação contra o ex-presidente da empresa Marcelo Odebrecht e o publicitário João Santana, que teria recebido dinheiro de caixa dois no exterior, em pagamento da campanha de Dilma Rousseff, com base em acerto feito entre a presidente afastada e o empresário preso em Curitiba. 

Segundo ele, o sistema funcionou entre os anos de 2008 e 2014. Quando foi bloqueado pelo Ministério Público federal, um novo sistema foi criado na Suíça e esteve operacional até dois meses atrás. 

Em sua defesa, Santana alegou que os recursos obtidos no exterior tinham origem nas campanhas eleitorais que fez em vários países, como Angola, Argentina, Equador e República Dominicana. 
Outras delações e informações obtidas nas investigações revelam a existência de muitas conexões entre a Odebrecht e as campanhas de candidatos aliados do PT nos países onde a empresa tem obras financiadas pelo BNDES.

Outro delator, Vinícius Veiga Borin, revelou a existência de um banco para operar o esquema da propina. 
Para fazer as operações financeiras no exterior, um grupo de funcionários da Odebrecht teve a ideia de comprar 51% do Meinl Bank Antigua, um banco austríaco que tinha uma filial sem atividade em Antígua. 
Foram acertados pagamentos de US$ 3 milhões e mais quatro parcelas anuais de US$ 246 mil para a compra de 51% do Meinl Bank Antiqua. 
Essa sociedade foi dividida em três partes: uma para Borin e seus sócios, uma para os funcionários da Odebrecht, e uma terceira para uma Vanuê Farias, que teve US$ 50 milhões bloqueados, e vendeu sua participação para os outros dois grupos, que ainda compraram mais ações do Meinl Bank Antiqua e chegaram a 67% da sociedade. 
Vanuê é sobrinho de Walter Farias, dono da cervejaria Itaipava (Grupo Petrópolis) e amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


24 de junho de 2016
Luiz Carlos Azedo, Correio Braziliense

http://lorotaspoliticaseverdades.blogspot.com/2016/06/perca-tempo_23.html

A REGRA DO JOGO

O escândalo do mensalão mostrou por que tantos políticos se estapeiam pelo controle de estatais. A disputa pelas empresas públicas é parte do jogo sujo das eleições. Os órgãos mais cobiçados são chamados de "fabriquinhas". Produzem milhões de incentivos para bancar partidos e campanhas.

Quem nomeia passa a influir em contratos e licitações. Também garante acesso privilegiado aos fornecedores, que pagam pedágios e retribuem favores com doações. Assim funciona a parceria ancestral entre políticos e empreiteiros, foco das investigações da Lava Jato.

A regra é tão conhecida que passou a ser vista como o padrão normal da política. "Alguém imaginava que os partidos disputavam diretorias de estatais para fazerem coisa boa?", ironizou nesta quarta (22) o ministro Luís Roberto Barroso, em julgamento no Supremo Tribunal Federal.

A corte discutia o caso do deputado Eduardo Cunha, que virou réu pela segunda vez sob a acusação de desviar dinheiro da Petrobras para as contas que ele diz não ter na Suíça.

"Isso faz parte da rotina brasileira há muito tempo. O propósito era este mesmo: desviar recursos", afirmou Barroso, ao comentar a guerra por cargos na estatal. "É triste. Dá uma sensação muito ruim de que o jogo é jogado de uma forma muito feia."

Apesar do diagnóstico sombrio, o ministro concluiu o voto com uma mensagem positiva. "Há uma coisa nova acontecendo no Brasil. Não é mais aceitável desviar dinheiro público, seja para o financiamento eleitoral ou para o próprio bolso", disse.

Ele lembrou que a sociedade já deixou de ser tolerante com outros males antigos, como o racismo e a violência contra a mulher. "Estamos vivendo o fim de uma era de aceitação do inaceitável", afirmou.

Gostaria de compartilhar do otimismo do ministro, mas as ofertas de Dilma Rousseff para barrar o impeachment e de Michel Temer para aprová-lo sugerem que a regra do jogo ainda não mudou.


24 de junho de 2016
Bernardo Mello Franco, Folha de S.Paulo