"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

REPORTAGEM-BOMBA DE "VEJA" DÁ UM MERGULHO NO LODAÇAL DE CORRUPÇÃO E ROUBALHEIRA QUE AFOGA O PARTIDO DE LULA E DA DILMA


 
Em outubro passado, os investigadores da Operação Lava-Jato, reunidos no quartel-general dos trabalhos em Curitiba, olhavam fixamente para uma fotografia pregada na parede. A investigação do maior esquema de corrupção da história do país se aproximava de um momento decisivo. Delator do petrolão, o ex-diretor Paulo Roberto Costa já havia admitido que contratos da Petrobras eram superfaturados para enriquecer servidores corruptos e abastecer o cofre dos principais partidos da base governista.
 
Na foto afixada na parede, Paulo Roberto aparecia de pé, na cabeceira de uma mesa de reunião, com um alvo desenhado a caneta sobre sua cabeça. Acima dela, uma anotação: “dead” (morto, em inglês).
Àquela altura, a atenção dos investigadores estava voltada para os outros personagens da imagem. Era necessário pegá-los para fechar o enredo criminoso. Em novembro, exatamente um ano depois de a antiga cúpula do PT condenada no mensalão ter sido levada à cadeia, o juiz Sergio Moro decretou a prisão de executivos das maiores empreiteiras brasileiras, muitos dos quais aparecem abraçados a Paulinho, sorridentes, na fotografia estampada no Q.G. da Lava-Jato. A primeira etapa da missão estava quase cumprida.
 
Entre os alvos listados na foto, apenas um ainda escapava aos investigadores. Justamente o elo da roubalheira com o partido do governo, o personagem que, sabe-se agora, comprova com cifras astronômicas como o PT — depois de posar como vestal nos tempos de oposição — assimilou, aprimorou e elevou a níveis inimagináveis o que há de mais repugnante na política ao conquistar o poder.
 
 
Na quinta-feira passada, agentes da Polícia Federal chegaram à casa do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, com uma ordem judicial para levá-lo à delegacia a fim de prestar esclarecimentos sobre seu envolvimento no petrolão. Vaccari recusou-se a abrir o portão. Os agentes pularam o muro para conduzi-lo à sede da PF em São Paulo. Eles também apreenderam documentos, aparelhos de telefone celular e arquivos eletrônicos. Esse material não tinha nada de relevante. Vaccari, concluíram os agentes, já limpara o terreno. Num depoimento de cerca de três horas, o tesoureiro negou as acusações e jurou inocência. Nada que abalasse o ânimo dos investigadores. No Q.G. da Lava-Jato, um “dead” já podia ser escrito sobre a cara carrancuda do grão-petista.
 
A nova fase da operação foi um desdobramento de depoimentos prestados pelo ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, em novembro, como parte de um acordo de delação premiada. Barusco conquistou um lugar de destaque no panteão da corrupção ao prometer a devolução de 97 milhões de dólares embolsados como propina, uma quantia espantosa para um servidor de terceiro escalão.
Ao falar às autoridades, ele disse que o PT arrecadou, entre 2003 e 2013, de 150 milhões a 200 milhões de dólares em dinheiro roubado de noventa contratos da Petrobras. Segundo Barusco, o principal operador do PT no esquema nos últimos anos era Vaccari, chamado por ele de “Mochila”, por andar sempre com uma mochila a tiracolo. Barusco contou que o tesoureiro — identificado como “Moch” nas planilhas que registravam o rateio do butim surrupiado — participou pessoalmente das negociações, por exemplo, para a cobrança de propina de estaleiros contratados pela Petrobras. Descendo a detalhes, Barusco narrou ainda uma história que, apesar de envolver um valor bem mais modesto, tem um potencial político igualmente explosivo.
 
O ex-gerente declarou que, em 2010, o então diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, solicitou ao representante da empresa holandesa SBM no Brasil, Júlio Faerman, 300 000 dólares para a campanha petista daquele ano, “provavelmente atendendo a pedido de João Vaccari Neto, o que foi contabilizado pelo declarante à época como pagamento destinado ao Partido dos Trabalhadores”. Em 2010, Dilma Rousseff disputou e conquistou o primeiro de seus dois mandatos presidenciais. A situação do tesoureiro do PT deve se agravar nos próximos dias com o avanço das negociações para o acordo de delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC.
 
Pessoa coordenava “o clube do bilhão”, o grupo das empreiteiras que desfalcava a Petrobras. Vaccari recorria a ele com frequência para resolver os problemas de caixa do PT. Os dois conversaram várias vezes no ano eleitoral de 2014. Num desses encontros, segundo integrantes da investigação que já ouviram uma prévia das histórias pouco edificantes prometidas por Pessoa, Vaccari negociou com a UTC o recebimento de 30 milhões de reais em doações eleitorais. Cerca de 10 milhões de reais seriam destinados à campanha à reeleição de Dilma Rousseff. Os 20 milhões restantes, distribuídos por Vaccari ao PT e aos partidos da base aliada.
Do site da revista Veja  
 
08 de fevereiro de 2015
in aluizio amorim

O CÂMBIO E A INDÚSTRIA

O problema de um certo número de dirigentes da indústria é que pretendem ditar as políticas parciais, sem enxergar o todo

O presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso, está pregando agora a plena flutuação do câmbio: “Libera o câmbio e diminui a carga tributária e aí, com certeza, a competitividade (da indústria) vai aumentar”, disse nesta quinta-feira à Agência Estado. É um tema que pede alguma análise.

Velloso só disse isso porque trabalhou com os faróis baixos. Ele quer livre flutuação quando a cotação do dólar tende a subir, como agora. Quando acontece o oposto, quer intervenção do Banco Central (BC).

Durante oito anos, o BC fez o contrário do que está fazendo hoje. Comprou moeda estrangeira no câmbio interno para impedir a derrubada das cotações e a supervalorização do real, o que puxou as reservas externas a US$ 370 bilhões. A Abimaq aplaudiu a intervenção e até quis mais.

Hoje, o BC usa o câmbio para combater a inflação, o que não deixa de ser política distorcida, porque este conserto, ou seja a contenção das cotações do dólar para impedir a disparada da inflação, não procura a solução.

A inflação está dando esses pinotes porque o governo gastou e ainda gasta demais. O despejo desses recursos na economia vem aumentando a demanda, sem contrapartida de oferta. O resultado é a inflação saindo pelo ladrão – como se confirmará, nesta sexta-feira, com a divulgação do IPCA de janeiro pelo IBGE.

Há outros fatores que explicam a forte flutuação do câmbio. Entre 2008 e 2014 a grande entrada de dólares no País foi consequência da política de relaxamento quantitativo do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), que emitiu US$ 4,5 trilhões em seis anos, para comprar títulos. Uma fração desses dólares veio ao Brasil e forçou a política anterior.

Agora, a ação do BC tomou direção oposta porque a deterioração das condições da economia, conjugada com a baixa das matérias-primas, provocou relativa escassez de dólares no câmbio interno. Mas, outra vez, a vulnerabilidade às flutuações do câmbio do Brasil deve-se aos desequilíbrios na economia do País e não no câmbio em si.

O problema de José Velloso e de um certo número de dirigentes da indústria é que pretendem ditar as políticas parciais, sem enxergar o todo.

A carga tributária é uma enormidade? Claro que é. A infraestrutura brasileira é uma vergonha? Sim. Grande parte da baixa competitividade da indústria tem a ver com as políticas equivocadas adotadas até agora? Certíssimo. Então, a recuperação da indústria começa com a eliminação das distorções e com o fortalecimento dos fundamentos da economia e não com a distribuição de pacotes de bondades tributárias e de controles artificiais do câmbio e de outros preços, que as lideranças da indústria sempre reivindicaram e sempre aplaudiram.

CONFIRA:



Em janeiro, os depósitos em caderneta de poupança foram menores do que as retiradas.

Caderneta
Há certa sazonalidade nesse movimento. Em dezembro, o assalariado deposita parte do 13º salário na caderneta e, em janeiro, precisa sacar para enfrentar as despesas novas, como impostos (IPVA, IPTU), mensalidades escolares e pagamento de despesas que vencem no cartão. Mas não é só isso. A crise e a inflação estão pressionando mais o orçamento do consumidor, que tende a recorrer aos saques da poupança para pagar suas contas.

A ECONOMIA AMERICANA VOLTA AO NORMAL

FORA DE CONTROLE

O MONOPÓLIO DO PETRÓLEO FOI UM ERRO

O PT E AS FREIRAS

O ESCÂNDALO LULOPETISTA

INFELIZ ANIVERSÁRIO


O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, cumpriu o compromisso com os eleitores de não criar obstáculo à instalação de nova CPI da Petrobras. Daqui em diante, no entanto, não é com ele. Uma coisa é a formação, outra bem diferente é o funcionamento, a eficácia da comissão de inquérito.

Frente ao adiantado dos trabalhos da Polícia Federal e da Justiça, a CPI fará, como se dizia antigamente, “visagem”.

O CERCO SE FECHA

O JILOZINHO DA ESPLANADA


08 de fevereiro de 2015
Editorial O Estadão

COMENDO POEIRA DOS EUROPEUS

 
08 de fevereiro de 2015
Editorial O Estadão

O CHEFE DO GALINHEIRO

NOTAS AVULSAS...

O PT pretende criticar a condução da operação, no aniversário da sigla, nesta sexta. Dirigentes dirão que, por essa lógica, tesoureiros de outros partidos também deveriam ser ouvidos.

À flor da pele 
A condução de João Vaccari Neto à Polícia Federal mexeu com o ânimo de petistas. Ao ouvir um "Tudo bem?" pelo telefone, um dirigente devolveu: "Isso é pergunta que se faça?".

Recado 
Integrantes da força-tarefa da Lava Jato acreditam que a luz jogada sobre a Diretoria de Serviços da Petrobras vai ampliar a pressão para que Renato Duque volte a ser preso. A decisão cabe a Teori Zavascki, no Supremo.

Salvação 
Quando a PF chegou ao apartamento de um alvo da operação no Rio, a mulher dele, uma juíza, fugiu. Os agentes tentaram dizer que ela não estava envolvida na ação, mas ela ignorou a informação e correu.

Chapéu alheio 
O ex-gerente Pedro Barusco disse em sua delação que havia decidido separar parte do dinheiro desviado para doá-lo a instituições de caridade. Também faria transferências para a mulher e para os filhos.

Homens ao mar 
O PMDB do Senado, que não abria mão de indicar o sucessor de Sérgio Machado na Transpetro, agora diz que não há espaço para pleitear o posto: "Não vamos indicar o chefe dos camareiros do Titanic", diz um senador da sigla.

Tesouro 
Aécio Neves (PSDB-MG) confidenciou a interlocutores que havia sondado Pedro Malan, ministro da Fazenda de FHC, para presidir a Petrobras caso fosse eleito presidente. O economista indicou que aceitaria.

Bode na sala 
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tomou a iniciativa de comunicar oficialmente a Dilma Rousseff, na reunião desta quinta-feira, que havia lido o requerimento de instalação da nova CPI da Petrobras, como manda o regimento da Câmara. A presidente nada respondeu.

Encarando... 
Em reunião com o Confaz nesta quinta-feira, Joaquim Levy (Fazenda) defendeu a "necessidade de chegarem a um acordo sobre a convalidação dos benefícios fiscais de ICMS concedidos pelos Estados".

... o tabu 
O ministro atua para que o órgão mude a regra da unanimidade de decisão para uma maioria qualificada. Uma vez convalidados os benefícios passados, o governo vai atuar para que o Senado vote a mudança de cobrança do ICMS para o Estado de destino da mercadoria.

Céu azul 
A Embrapa traçou a secretários estaduais de Agricultura, nesta quinta, projeções de chuva "preocupantes" para São Paulo, e para as regiões Sul e Nordeste. O volume de precipitações esperado deve ser bem abaixo do normal até o fim de abril.

Pendura 
A previsão reforçou ideia no governo paulista de oferecer auxílio financeiro a agricultores caso haja prejuízo na produção.

Na geral 
Monitoramento de tuítes publicados em janeiro mostra que Geraldo Alckmin foi citado nominalmente em 12% das mensagens sobre a crise de água. O levantamento é da Netbase.

>> com BRUNO BOGHOSSIAN e PAULO GAMA

TIROTEIO

"Como um governo que vive crises política, moral e energética conseguirá sobreviver? Vai, no máximo, se arrastar por quatro anos."

DO DEPUTADO RODRIGO GARCIA (DEM-SP), sobre a relação do Planalto com a Câmara, o escândalo da Petrobras e a escassez energética no governo Dilma.


CONTRAPONTO

Sobrando pano

Convidados da sessão de abertura do ano judiciário no Supremo Tribunal Federal, no início da semana, notaram que o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) usava um terno bem maior que o corpo.

Questionado, creditou a gafe de estilo à dieta Ravenna, que dominou o primeiro escalão do governo federal e fisgou até a presidente Dilma Rousseff.

--Perdi mais de dez quilos, com certeza! --contou.

Cardozo, entretanto, reconheceu a existência de um lado negativo da dieta:

--Mas o terno está horrível... vou ter que ajustar tudo!

POLÍTICA DO COTIDIANO, DO JORNALISTA CLAUDIO HUMBERTO

“[Graça Foster] tentou segurar o processo a mando do Planalto”
Izalci Lucas (PSDB-DF), no Twitter, sobre a ex-presidente da Petrobras no Petrolão

PT levou só da OAS mais de R$ 215 milhões

A empreiteira OAS é suspeita de haver pago ao menos R$ 215 milhões ao PT a titulo de propina, nos governos Lula e Dilma, segundo concluiu a força tarefa da Operação Lava Jato. A propina equivale a 3% do valor dos contratos da OAS na Petrobras. A quantia é exatamente a que o Ministério Público Federal pretende recuperar para os cofres públicos. Segundo a Lava Jato, o PT levou 3% do que as empreiteiras recebiam.

Só uma diretoria

A estimativa de Barusco, ex-gerente que devolverá US$100 milhões roubados, refere-se apenas aos negócios gerados por sua diretoria.

Presidente preso

José Aldemário Pinheiro, vulgo “Leo Pinheiro”, presidente da OAS, foi um dos executivos de empreiteiras presos na Operação Lava Jato.

Quase meio bilhão

O ex-gerente Barusco estimou em depoimento à Justiça que só o PT recebeu, ao todo, entre US$ 150 e 200 milhões no roubo à Petrobras.

Uníssono

Ex-diretores presos, Renato Duque e Paulo R. Costa, também delatam o valor de 3% pago ao PT a título de propina no esquema do Petrolão.

Posse de Unger até parecia velório do governo

O clima de enterro marcou a posse de Mangabeira Unger na Secretaria de Assuntos Estratégicos, ontem, em razão da Operação My Way, da Polícia Federal, que investiga o papel do PT no roubo à Petrobras. A notícia da condução coercitiva de João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, ajudou a derrubar o ânimo de Dilma, que exibia uma expressão tão carregada que a atitude dela contaminou os poucos presentes.

Clandestinidade

A posse de Mangabeira Unger foi quase clandestina, em sala pequena. Em nada lembrou as outras posses festivas, com muitos convidados.

Velório

Dilma tinha a expressão carregada, numa atitude compungida que se espalhou entre três dezenas de pessoas presentes na posse.

SeAlopra

Unger já ocupou a pasta de “Assuntos Estratégicos” no governo Lula. Mas era chamada de Secretaria de Assuntos a Longo Prazo, SeAlopra.

Roubaram demais...

O ex-gerente Pedro Barusco estima que o PT levou US$ 200 milhões (R$ 420 milhões) em propinas, no assalto à Petrobras. Somente em negócios da diretoria chefiada por Roberto Duque, o então concunhado que o ex-ministro José Dirceu indicou para a diretoria de Serviços.

Chega de marajá

O evangélico Cabo Daciolo (PSOL-RJ) iniciou mandato apresentando o Projeto de Decreto Legislativo 1/2015, que revoga o aumento do salário dos deputados: “Enquanto isso, Educação sofreu corte de R$7 bilhões”.

Baião de dois

Não tem jeito de melhorar. A desempregada Luciana Genro arrumou uma boquinha: foi nomeada “coordenadora geral” da bancada do PSOL na Assembleia gaúcha, com salário de R$ 16,9 mil. O partido tem só um deputado, Pedro Ruas, agora líder da bancada do “eu sozinho”.

Pindaíba

De forma discreta, as chefias do Ministério das Relações Exteriores recomendaram a seus funcionários que levem papel higiênico para o local de trabalho, dada a escassez de recursos para compra-lo.

Discórdia no ninho

A senadora Lúcia Vânia abriu fogo contra o PSDB e ameaça deixar o partido. Segundo a senadora, Aécio Neves (MG) “mordeu o anzol” de Renan Calheiros (PMDB-AL) e “colocou em xeque sua credibilidade”.

Ponto de vista

No retorno à Câmara, deputados veteranos reclamavam da localização de seus gabinetes, que não estariam à altura a seus padrões. Já um deputado novato se surpreendeu: “tem até banheiro!”, comemorou.

Avalanche de CPI

Enquanto a oposição se articula para viabilizar nova CPI da Petrobras, os petistas Carlos Zarattini (SP) e Reginaldo Lopes (MG) correram contra o tempo na quarta (4) por assinaturas para emplacar as CPIs do Sistema Carcerário e do Desaparecimento e Morte de Negros Pobres.

Só na ressaca

Na ressaca da bebedeira após a posse no domingo (1o) e a eleição ao comando da Câmara, da qual Eduardo Cunha (PMDB) saiu vitorioso, muitos deputados “fugiram” de Brasília na quarta (4) ainda pela manhã.

Pensando bem...

... com o escândalo do Petrolão, a condução coercitiva do tesoureiro do PT e a posse de Mangabeira Unger, o governo Dilma está cada vez mais Lula.


PODER SEM PUDOR

Um vovô esperto

Paulo Maluf não entrega os pontos nem quando sofre derrota. Em 1990, após perder a disputa pelo governo de São Paulo, ele recebeu os repórteres que cobriram sua campanha para uma bem-humorada entrevista. Depois propôs uma foto com todos. Uma repórter, conhecida militante do PT, ficou injuriada com o beijo que Maluf aplicou-lhe na bochecha. Ele brincou:

- O que é isso, minha filha? Eu sou apenas um vovô. Eu até já estou meio...

Parou no meio da frase, olhou para os lados e gargalhou, avisando:

- ...não, não estou, não!

A PARTE QUE CABE A DILMA E LULA

FABULAÇÕES TRIBUTARIAS

SOB NOVA DIREÇÃO

 
08 de fevereiro de 2015
Celso Ming, O Estadão

PETROBRAS, IMPROVISO E ALVOROÇO

CONTRA O TEMPO

A VIDA DE CADA UM

A FALÊNCIA E O DEBOCHE

 
08 de fevereiro de 2015
Clovis Rossi, Folha de SP

O CONTRÁRIO DO QUE É


08 de fevereiro de 2015
Eugenio Bucci